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ANDROMEDA, A SAGA: V-18 - Quantum Tractate Delirium

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ANDROMEDA, A SAGA:  V-18 - Quantum Tractate Delirium   Empty ANDROMEDA, A SAGA: V-18 - Quantum Tractate Delirium

Mensagem  Myriam Castro Sex Jun 25, 2010 3:32 pm

ANDROMEDA, A SAGA:  V-18 - Quantum Tractate Delirium   Drom5118



ENGLISH BRIEF VERSION:
Original Air Date—15 April 2005
As Trance's sun closes on Seefra-9, Rommie is rebuilt by Doyle to help evacuate the planet. At first Rommie acts angrily because part of her core is still inside Doyle.



CAPS/ CAPTURAS COMEÇAM AQUI:
https://s1000.photobucket.com/albums/af125/galeria-saga-andromeda2/?action=view¤t=518_cap000.jpg




V – 18 - QUANTUM TRACTATE DELIRIUM

História original de Larry Barber & Paul Barber


“O título não é quem ele é,
O manifestante do que não podem sonhar;
Ele não leva nome algum onde ninguém peleja.”

Diários Tribais do Progenitor Original
CY 8434


Beka e Rhade estavam cadastrando os refugiados de Seefra e embarcando-os na Maru, para que fossem transferidos para a Andromeda. A situação não era das mais fáceis, pois a Maru só podia levar apenas algumas centenas de cada vez, e as pessoas começavam a brigar entre si. Beka precisava da ajuda urgente da Andromeda.
Na Ponte, Dylan tentava habilitar a nave para saltar, mas, assim que ele acionava o comando de salto, Andromeda não saía do lugar. Doyle, que estava com ele, informou que a IA não estava completamente operacional para saltar, embora tivesse energia de sobra nos tanques AP.
Alguma coisa muito estranha estava acontecendo. Era impossível resgatar todos os refugiados sem saltar em turbilhão. A IA então informou que ela estava “descontínua” ... ou seja, faltava-lhe um elemento para funcionar.
Bem, a nave na verdade era formada por três fases: o módulo central, o holograma e o avatar. Sem que as três estivessem plenamente operacionais, ela não tinha condições de funcionar como uma unidade de combate completa e de executar diversas tarefas fundamentais, e uma delas era justamente saltar em turbilhão.
E logo veio a resposta: a avatar ... Rommie!
Eles precisavam reconstruí-la. Dylan e Doyle foram até a oficina de Harper, onde ele mantinha o cérebro de Rommie, com parte de alguns sistemas, mas ainda não fora capaz de remontar o corpo da andróide. As partes restantes, estavam encerradas em Doyle, inclusive um backup da memória principal de Rommie, contido em seus processadores.
Conectando-se à interface virtual, Dylan entrou em contato com Rommie, e ela lhe pareceu tão “distante” ... disse a ele que se sentia "desconetada", e ele lhe disse que ela ainda era importante, e que não só a nave e os outros, ou a missão que tinham em mãos, mas ele próprio precisava dela. A imagem tremeluzente pareceu considerar as palavras de Dylan ... mas silenciou. Dylan saiu da interface e ordenou a Doyle que convocasse Harper imediatamente. Doyle lhe informou que o engenheiro chegara a tentar, mas a IA pareceu hostilizá-lo, e ele temia que, se voltasse a mexer nela, ela o matasse. Mas a ordem de Dylan fora taxativa: “Eu quero minha Rommie de volta ... agora!”
E Harper se viu em apuros. Doyle, então, resolveu ajudá-lo, e foi ela mesma executar a tarefa.
Quando Rommie já estava quase concluída, foi possível reativar sua voz e capacidade cognitiva, e ela viu Doyle à sua frente. Doyle sorriu e estendeu-lhe a mão, e elas passaram a conversar durante alguns minutos. Tudo pareceu em ordem para Doyle, que então, tocando a palma de sua mão com a de Rommie, conectou-a ao drive do computador central da nave, para configurá-la. Doyle não suspeitava de nada, mas Rommie ainda não estava de todo funcional. Ou melhor, sua capacidade de interação não fora completamente restabelecida. Satisfeita consigo mesma, Doyle a levou para a ponte, onde a apresentou a Dylan.
Porém, assim que Rommie assumiu seu posto, passou a agir de maneira completamente estranha. Ela se apoderou de todos os sistemas da nave, dizendo que ela era Andromeda, e que ninguém iria mais controlá-la. Dylan tentou desativá-la, dando-lhe ordens em código, mas ela o atacou, agarrando-o e atirando-o contra uma parede com violência. Doyle correu em socorro do Capitão, e as duas avatares passaram a lutar entre si, numa verdadeira batalha de titãs. Rommie aumentou a intensidade da força-G da nave, “pregando” a todos, inclusive Dylan, no chão. Doyle lutou para manter o controle, conectando-se à IA, e conseguiu restabelecer o campo gravitacional normal, enquanto Rommie saía da Ponte e ia para os corredores, desaparecendo no interior da nave.
Andromeda disparou vertiginosamente pelo espaço, e enquanto Beka e Rhade, ainda na Maru e correndo para alcançar Andromeda, pensavam num meio de controlar a grande nave antes que ela sobrecarregasse os motores e explodisse. Dylan foi atrás de Rommie e a encontrou num dos corredores, tentando acessar os sistemas da nave. Porém, Dylan tinha bloqueado o acesso. Rommie simplesmente não acreditava que eram todos seus amigos e que queriam ajudá-la. Em vez disso, ela dizia ter uma lista de quem ia matar, e que ele, Dylan, era o primeiro. E avisou que se tentassem detê-la, ela se auto-destruiria. É claro que Dylan não lhe deu ouvidos, e Doyle chegou, colocando-se entre os dois. As avatares lutaram novamente, enquanto a nave continuava a percorrer o espaço em velocidade vertiginosa.
Entrementes, o sol de Trance finalmente atravessou o portal, e se aproximava de Seefra 9 ...
A Maru conseguiu aproximar-se de Andromeda e atracar no seu hangar sem ser impedida, pois Rommie se encontrava ocupada lutando com Doyle. Dylan gritou para Rommie que se ela danificasse Doyle, a nave explodiria. E Rommie, em atitude hostil, continuava a afirmar que ela era Andromeda, e que ia matar a todos, que ela considerava “intrusos”.
Dylan ordenou a Beka e Rhade que retornassem a Seefra e continuassem a retirar os refugiados, mesmo que tivessem que fazer mais viagens. Foi então que Doyle descobriu o que tinha acontecido com Rommie. Quando a estava reconstruindo, ela inseriu um programa Vedran para otimizar a configuração, mas aparentemente os sistemas o identificaram como “estranho” e entraram em colapso, alterando o comportamento original da avatar. Era preciso deletar esse programa, e inserir os drives originais, que ainda estavam nos processadores de Doyle. Bastaria copiá-los, sem prejudicar a funcionalidade ou a configuração desta.
E assim fizeram. Conseguiram cercar Rommie num canto do corredor, e Doyle contactou os circuitos do pescoço da outra, transferindo o drive da configuração original. A sobrecarga de energia fez com que as duas avatares “apagassem”.
Mais tarde, a tripulação observava enquanto Seefra 9 era engolfado pelo sol, e o computador da nave calculou um leve decréscimo na velocidade. A população tinha sido removida bem a tempo!
Rommie retornou à Ponte e se apresentou, e todos reconheceram sua velha amiga, a verdadeira Rommie.
Agora eles podiam, finalmente, voltar para casa. Dylan sinalizou para Beka saltar, e quando a nave emergiu no espaço normal, eles descobriram que retornaram ao mesmo lugar de onde haviam saído!
A surpresa e a frustração tomaram conta de todos. E ninguém tinha a menor idéia de como explicar aquilo.
De volta à taverna em Seefra 1, Doyle servia Harper e Dylan. Ela não parecia ter sido afetada pelo procedimento que executara com Rommie ... pelo contrário, dava a impressão de estar mais “humana”. Harper chegou a se sentir culpado por tê-la feito passar por isso, mas ela não se importava. O importante era que Rommie voltara ao normal, e ela continuava viva. Era grata a Harper por tê-la construído, e por saber que tinha toda uma vida pela frente.
Quanto a Dylan e os outros, ainda havia muita coisa a fazer, antes que pudessem voltar ao seu próprio Universo ...


Última edição por Myriam Castro em Qua Dez 15, 2010 7:07 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Myriam Castro Sex Jun 25, 2010 4:15 pm

Bem ... o título desse episódio é uma expressão latina, e eu não sei bem a tradução literal.
Muito interessante, a estrutura dos sistemas de Andromeda. Três fases, que deviam estar completamente operacionais e interconectadas, e, se faltasse uma, a nave não conseguia funcionar. Dylan ainda insistiu com os controles, e ditou seu código de acesso Lexic Dark, da Alta Guarda. Mas o módulo central argumentou que, se tentasse, a nave explodiria, e explodir a nave levaria à morte do seu Capitão. Naturalmente, sua programação não permitia isso.
Os construtores da nave, os Vedrans, foram mesmo geniais.
Engraçado, Harper ficar "com medo" da IA-avatar ... pois se foi ele mesmo que a construiu! ANDROMEDA, A SAGA:  V-18 - Quantum Tractate Delirium   Icon_tongue
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Mensagem  mara Sex Jun 25, 2010 9:18 pm

Rommie volta... e estava fazendo falta... Dylan, que vira apenas sua "cabeça" tivera um choque... e Harper sentia culpa por essa situação.
E Rommie volta muito zangada, pois parte dela estava em outro lugar.
Os Vedrans são seres impressionantes!
Belo episódio, Myriam, obrigada! ANDROMEDA, A SAGA:  V-18 - Quantum Tractate Delirium   193717 ANDROMEDA, A SAGA:  V-18 - Quantum Tractate Delirium   87112


Última edição por mara em Dom Jun 27, 2010 8:34 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Myriam Castro Sáb Jun 26, 2010 1:14 pm

Bem ...
Dylan no fundo esperava que, com a avatar de volta e a nave já plenamente operacional, eles finalmente pudessem retornar ao seu próprio Universo.
Mas a nave voltou exatamente para Seefra ... ou seja, nem saiu do lugar.
E por quê ...?
Acho que a linha do tempo devia ter alguma espécie de "bloqueio" para a nave, que não poderia retornar sem que a missão estivesse cumprida. Ou seja, a reestruturação de Seefra não terminava com a evacuação da população ... era preciso corrigir as distorções do tempo, sem falar na neutralização definitiva do Abismo.
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Mensagem  mara Dom Jun 27, 2010 8:35 am

falou bem, Myriam...e também o povo de Trance não permitia que a nave saísse.
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