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A SAGA - II-16 - In Heaven Now We Are Three

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Mensagem  Myriam Castro Ter maio 26, 2009 8:07 pm

A SAGA  -  II-16 - In Heaven Now We Are Three Drom2114

mais capturas absolutamnte deliciosas, começando aqui:
https://s392.photobucket.com/albums/pp5/galeria_andromeda_saga/?action=view&current=216_cap000.jpg



II – 16 - IN HEAVEN NOW WE ARE THREE
NO PARAÍSO, AGORA SOMOS TRÊS

História original de Celeste C. Wolfe e E. Skopov


“A verdadeira caçada de qualquer grande aventureiro é o território desconhecido
De sua própria alma.”

Lady Aenea Makros
“A Metáfora do Movimento” - CY 6416


Beka soube de uma história interessante, uma espécie de lenda entre os navegadores daquelas paragens, sobre um tal “Motor da Criação”, que daria ao seu portador poderes especiais. Trance já tinha ouvido falar, mas não acreditava muito no que diziam os viajantes.
Porém, com o seu dom natural de bisbilhotar, Beka havia descoberto as coordenadas do planeta onde se supunha estar o artefato, baseando-se nas pesquisas de um famoso arqueólogo, Professor Tabascali, que partira em busca de pistas e nunca mais fora visto.
Ela convidou Trance para ir com ela, e pensou em chamar também Tyr. Trance argumentou que Dylan tinha que estar ciente, pois era o Capitão, e talvez mesmo fosse interessante que ele fosse junto, em vez do Nietzschean. Beka não gostou da sugestão. Era mais fácil para ela manipular Tyr, cujas atitudes eram perfeitamente previsíveis, mas quanto a Dylan ... bem, o olhar de Trance disse tudo. Ela suspirou, e foi falar com Dylan.
Ele acabou aceitando o convite, e de bom grado concordou em que Beka chefiasse a expedição. Ele estava também curioso com aquela história, e como Beka podia resistir àquele sorriso encantador e àqueles olhos azuis tão expressivos? Assim, a Andrômeda se pôs a caminho, seguindo as coordenadas propostas por Beka.
Eles desceram na superfície do tal planeta, coberta por uma floresta densa e luxuriante, e não demorou muito, Beka, que ia na frente, acabou pisando numa espécie de mina terrestre, não explosiva, mas que acionava algum tipo de armadilha. Não fosse Dylan, que saltou na frente de Beka e aparou os dardos provavelmente venenosos com a própria mochila, era uma vez Beka Valentine ...
Poucas horas depois, encontraram um antigo acampamento abandonado, e dois cadáveres ... sem cabeça! Os containeres que certamente pertenciam àquela expedição estavam vazios, e isso os colocou em alerta. Sabiam que o planeta era habitado por uma raça de guerreiros, os Shintaida, notoriamente ferozes. E logo foram interceptados por outro grupo de exploradores – havia até um alienígena de aparência exótica, de certa forma semelhante a Trance ... - , liderados por um indivíduo mal-encarado, que também procuravam o Motor. Eles tiveram que se livrar deles, e prosseguiram na busca, até deparar com as ruínas do que parecia ter sido uma espécie de templo, encravado em um desfiladeiro.
Beka consultou seu arquivo, e com um código, conseguiu abrir a porta de rocha maciça da encosta do paredão. Eles se viram então no interior de um amplo salão, onde encontraram outro cadáver decapitado, que Beka reconheceu como sendo do Professor Tabascali.
Enquanto ela e Trance se perguntavam como o sujeito havia “perdido a cabeça”, Dylan, que estava de costas para eles, tinha a resposta. Elas se viraram, e viram um “shuriken”, espécie de gládio giratório, flutuando ameaçadoramente sobre eles. Dylan ordenou que as duas se afastassem e, expandindo sua lança de força, preparou-se para lutar. O artefato voou na sua direção, e ele o aparou com a lança, saltando e rodopiando com a agilidade de um leopardo. Ele era um lutador bastante hábil, mas acabou perdendo a arma, que o estranho objeto partiu em duas. Dylan saltou para trás, tentando proteger Beka e Trance com seu próprio corpo, mas ao encostarem numa das paredes, esta cedeu e eles foram jogados em outro salão.
Eles estavam sem saída!
Beka não se deu por vencida. Consultou novamente o arquivo, e leu um trecho de escrita antiga decifrada, que falava de “três penitentes” que deviam ser alinhados. Bem, havia naquela sala três pequenas estatuetas de pedra, representando figuras humanóides, e Beka sugeriu que cada um deles segurasse uma e girassem todas ao mesmo tempo. Eles o fizeram ... e um painel surgiu numa das paredes, ao mesmo tempo que uma espécie de bacia de pedra era rebaixada até a altura dos olhos. Dylan, Beka e Trance se entreolharam. Beka viu uma peça no fundo da bacia, e a retirou. Parecia uma chave ... e no tal painel havia uma abertura. Ela tentou, e a peça encaixou perfeitamente. Abriu-se um nicho na parede, mas estava vazio. E ninguém havia notado que uma “areia” começara a vazar pelo fundo da bacia ... até que Dylan sentiu um odor estranho, que identificou como ... cianureto! Mais que depressa, eles tornaram a fechar o furo da bacia, e outra parede se moveu.
Dessa vez, eles foram cercados por guerreiros Shintaida nada amistosos, armados até os dentes. Uma mulher, que parecia ser a líder, se adiantou e falou-lhes – sua voz era estranhamente grave – para que os seguissem, e eles se deram conta que eram prisioneiros.
Foram levados para uma masmorra, em cujas paredes havia pinturas rupestres representando três pessoas erguendo no ar o que sem dúvida era o Motor da Criação. Ao que parecia, a lenda também existia na cultura daquele povo ...
Logo surgiram dois guardas Shintaida, que vieram buscá-los. Levaram primeiro Trance, e depois Dylan e Beka. Ambos foram levados à presença da líder, que, em seu estranho idioma, determinou que eles teriam que lutar com o “outro grupo”, para provar que eram dignos da máquina. Beka sentia-se culpada pelo aparente fracasso da missão, já que a estava chefiando, e se ofereceu como voluntária. Dylan a censurou, e disse que ia no lugar dela. Ela não gostou, achava que ela era quem devia enfrentar o desafio. Mas Dylan estava decidido.
Sentados sobre uma fria laje, costas contra costas, Dylan e Beka meditavam sobre a sua atual situação. Beka comentou que estava arrependida de ter colocado Dylan naquilo, e lamentava que sua liderança tivesse terminado assim. Afinal, em todas as outras ocasiões, ela sempre tivera Dylan para tomar as decisões importantes, e ele sempre fazia o certo. Mas Dylan lhe disse que a culpa não era dela. Ninguém podia adivinhar que os acontecimentos tomariam aquele rumo, e aquilo não significava de forma alguma que ela fracassara como líder da expedição. Ela corou de repente, e disse a Dylan que se preocupava muito com ele, porque “nos últimos tempos, por razões que ela não podia detalhar, ele se tinha tornado muito importante para ela”. Ao que Dylan, sorrindo, respondeu que “ela devia ficar atenta, porque ele podia começar a gostar disso ...”
Ruídos no corredor. Os guardas vierem buscá-los.
Enquanto Beka era levada para uma bancada numa das extremidades do salão, Dylan ficou de pé bem no centro. Tal como havia suposto, seu adversário era o tal pirata, cujos companheiros também foram levados para assistir. A líder nativa disse que o combate era até a morte, e fez sinal aos guerreiros para que entregassem as armas aos lutadores.
Eram armas primitivas, lanças e escudos, mas não menos mortíferas. A luta teve início.
O sujeito era um combatente respeitável, mas não foi páreo para Dylan, adestrado nas mais refinadas técnicas de luta da lendária Alta Guarda.
Enquanto isso, a um canto, o alienígena esquisito sentava-se ao lado de Trance, e começou a falar sobre “voltar para o seu povo”. Trance, sem lhe dar muito papo, retrucou que seu lugar era com seus amigos ...
A companheira do pirata atiçava-o, e Beka acabou perdendo a paciência com ela, entrando ambas também na arena e passando a lutar entre si.
É claro que Dylan venceu a luta, e, tendo derrubado seu oponente, rendeu-o, mas não o matou. A mesma coisa aconteceu com Beka, que venceu sua adversária.
A coragem e a nobreza de Dylan e Beka, poupando a vida dos outros, impressionaram os Shintaida, e o Capitão e sua equipe ganharam não só sua liberdade, mas também o Motor da Criação.
Levaram o artefato para bordo da Andrômeda, mas após pensarem muito no assunto, estudando os textos antigos que Beka tinha em sua arquivos, chegaram à conclusão que aquela era apenas uma parte da misteriosa máquina em si, e que se quisessem saber do que se tratava, teriam que procurar as outras – aliás, ninguém sabia ao certo quantas eram ... – e Dylan concluiu que não valia a pena saí à cata delas pelo Universo afora, ao menos por enquanto. O importante, segundo ele, era que ele e Beka formavam de fato um boa dupla, e, abraçando-a calorosamente, acrescentou em tom suave que queria conversar com ela ...
Atrás deles, o Motor começou a emitir um estranho brilho pulsante.
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A SAGA  -  II-16 - In Heaven Now We Are Three Empty Re: A SAGA - II-16 - In Heaven Now We Are Three

Mensagem  Myriam Castro Ter maio 26, 2009 8:18 pm

Mais um episódio onde vemos o lado meio "Indiana Jones" de Beka ...
Dylan também estava um gato, hein? Viram o "olhar 43", meio de lado, que ele lançou para ela, quando estavam naquela cela juntos?
Beka quase deixou escapar um comentário "suspeito" sobre o que sentia por Dylan ...
E o final guardou mais um mistério: aquele estranho artefato - que mais adiante, nas Temporadas Virtuais, descobrimos ser apenas uma parte do Motor da Criação - emitindo um brilho pulsante. E lá vimos também que Beka não era, afinal, peça-chave para acionar o artefato ... e sim Dylan, Trance e Rommie.
E vimos também pela primeira vez um ser semelhante a Trance, e que dizia a ela que ela deveria retornar para o seu povo.

Mistérios, mistérios ... :study:
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A SAGA  -  II-16 - In Heaven Now We Are Three Empty Re: A SAGA - II-16 - In Heaven Now We Are Three

Mensagem  mara Qui maio 28, 2009 12:58 pm

Que episódio divertido, não? Aquela cena em que Dylan é atingido por um monte de flechinhas envenenadas... e a cara de Beka, porque, aparentemente, ele roubava a liderança dela na expedição. Até na hora da luta eles competem. Por outro lado, ela lhe diz que fica feliz porque, se ele for o líder e as coisas não dão certo, a culpa não é dela. e Dylan a olha perguntando como tal declaração pode fazê-lo sentir-se melhor.
Trance e seu amigo não dizem nada a Dylan sobre seu povo, mas acho que ela sabia que Dylan a observava à noite, na conversa.

Essa idéia de motor da criação foi de Robert Wolf, mas com sua saída, a idéia ficou muito diluída.
Kevin/Dylan está super sexy neste episódio! A cena em que ele se rende e abre os braços dá arrepios na...nuca... da gente... :leech:
Obrigada, Myriam e desculpe a demora, mas esta semana não está fácil! :#82:
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A SAGA  -  II-16 - In Heaven Now We Are Three Empty Re: A SAGA - II-16 - In Heaven Now We Are Three

Mensagem  Myriam Castro Qui maio 28, 2009 4:12 pm

Uau! ...
Você lembrou bem ... aquela cena é demais!
Dylan mostrou àquele povo que não queria mais violência; foi um gesto apaziguador.
E a envergadura dos braços dele impressiona ...

E aquele estranho brilho do Motor, na última cena, pode significar que o artefato de alguma maneira identificou Andromeda ... um dos elementos que o acionaria através da avatar, mais adiante, no final da VI Temporada (virtual).
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