T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
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T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
QUANDO OS DESTINOS COLIDEM - PARTE 2
Texto original em inglês de Inara
"A raça humana não pode suportar muita realidade ..."
T.S. Elliot (Terra Arcaica)
Com a nave no piloto automático, Saoirse deixou a cabine e caminhou na direção de seu camarote para arrumar algumas coisas. Para chegar lá, ela teve que passar pela área de carga a meia-nau, e encarou o homem que vinha direto para ela, com a cara de um buldogue mastigando uma abelha ...
Bruiser respirou fundo e passava a mão pelo cabelo, quando notou que ela reparava nele. Não dar a ela mais "munição", ele disse a si mesmo. O tratamento de silêncio parecia estar funcionando ... o gelo já começava a quebrar. Saoirse passou por ele, e ele a agarrou pelo braço, inclinou-se e sussurrou-lhe ao ouvido: "Você me quer!"
Tudo o que ela pôde fazer foi puxar o braço, desvencilhando-se dele e encará-lo com o olhar frio.
Um sorriso chegou a se delinear nos cantos de sua boca, mas logo se desvaneceu e ela se afastou. Disse por cima do ombro para ele não se vangloriar, porque em poucas horas todos ali estariam muito ocupados tentando salvar um planeta. E não! ... ela NÃO o queria!
Mas ele disse de si para si que ela queria, sim, e sorriu.
Dylan e Rommie ergueram os olhares quando ele juntou-se a eles. Ele ignorou a expressão de interrogação e sentou-se pesadamente, perguntando como iam as coisas. Rommie respondeu que já estavam a menos de uma hora de Sigma Tau e acrescentou que, se ele voltasse a reparar nos seios dela, ela iria quebrar seus dois braços.
Dylan advertiu-a, mas, sorrindo com malícia, comentou que ele devia guardar o aviso, pois já tinha visto o que ela podia fazer a um homem ... e não era muito agradável.
Bruiser disse que nem se deu conta de que estava olhando, mas a avatar piscou para ele e disse que sabia que ele estava. Ele suspirou, e, dando de ombros, pediu-lhe desculpas. Então, virou-se para Dylan e perguntou se tinha algum plano de batalha. Dylan arregalou os olhos, e devolveu a pergunta, pois achava que não devia ser o único ali que tivesse as respostas. Bruiser sabia que aquela não ia ser exatamente uma viagem agradável e Rommie confirmou que a situação era séria. Mas Bruiser fechou a cara. Ele resmungou que tinha feito a parte dele, e que esparava que o Tharg tivesse dado a solução. Rommie replicou algo como uma censura, se ele queria ficar com todas as glórias, mas Dylan os interrompeu, chamando-os a se concentrar na missão que tinham pela frente ...
Continua ...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Continuando ...
Com os ânimos já mais sossegados, Dylan pediu a Bruiser que mostrasse todos os registros que tinha sobre suas incursões de reconhecimento. Bruiser fez uma careta. Ele comentou que fora algo macabro ... estivera num dos locais atacados, mas passou toda a viagem de volta tentando controlar seu estômago e o mesmo aconteceu com toda a equipe. Ele inseriu um cartão acrílico e ativou a tela.
As imagens eram grotescas. Havia corpos espalhados por toda parte, aos pedaços, e toda a vegetação rasteira estava banhada em sangue. Aquele vilarejo situava-se a apenas cinco milhas do campus da Universidade ... Diante das imagens impressionantes, Dylan e Rommie, embora fossem guerreiros experimentados, ficaram estarrecidos e desviaram o olhar. Dylan não queria ver novamente aquilo e pediu para desligar a tela. Perguntou quantos haviam sido mortos ali e Bruiser informou que foram pelo menos duas centenas. Ele lembrou-lhes as palavras de Duran, segundo o qual só havia uma coisa capaz de deter essas criaturas: manganês. Mas, quando Dylan perguntou se havia esse metal por ali, seu duplo respondeu que já soubera, através do professor Lindley, que não se tinha acesso a quantidades tão grandes quanto precisavam. Ele concluiu que ainda achava que deviam era jogar bombas de plasma naquela floresta e incinerar todos eles!
Dylan quis saber quantos Thargs ele tinha detectado, mas o outro não tinha idéia, porque aquelas criaturas malditas podiam ficar invisíveis, e nunca fora possível estimar seu número real. Afinal, como combater aquilo que não se podia sequer ver? Já haviam tentado de tudo: ultravioleta, luz negra, infravermelho ... e nada! E ele não gostou do que Dylan estava insinuando que alguém ali queria simplesmente usá-lo só porque ele tinha mais recursos. Mas Bruiser protestou, não era isso, apenas ... que não havia ainda encontrado a solução.
Dylan falou-lhe com voz calma que estava ali para ajudá-lo, e ia fazer isso ... o mesmo acontecendo com Rommie.
E quando Bruiser perguntou o que Saoirse estava então fazendo ali, o Capitão deu de ombros. Respondeu que ela era dona de suas próprias ações, mas viera também oferecer sua ajuda. E a voz dela se fez ouvir, como a confirmar.
Bruiser respirou fundo e, olhando para ela, disse que já era difícil para ele controlar seu temperamento e discutir com ela era a última coisa que ele queria naquele momento. Ao que ela resmungou, entredentes: "Até que passe outro rabo-de-saia na sua frente!"
Dylan olhou para ele ... tinha ouvido aquilo, e viu como seu duplo ficara perturbado. Ele suspirou, e perguntou se alguém poderia inteirá-lo do que podia esperar quando aterrissassem ...
Bruiser resolvera levá-los até o Professor Lindley, um cientista que, segundo ele, tinha inventado um dispositivo que poderia potencializar as habilidades mentais combinadas de ambos os Paradines, quando se conectassem.
Como Dylan ficasse meio sem entender, Bruiser disse que o professor era a pessoa certa para instruí-lo no assunto.
Quando o professor pôs os olhos em Dylan, ficou impressionado com a semelhança e Bruiser lhe pediu para que não o tratasse pelo nome, e sim pelo apelido, para distingui-lo do seu "gêmeo" ... afinal, aquela esdrúxula situação já o estava confundindo e Lindley poderia também se confundir.
Lindley então explicou o que tinha em mente. Ele planejava conectar as mentes de Dylan e Bruiser ao seu dispositivo e, com a interface, tudo o que eles viam poderia ser acompanhado por uma tela, assim como seria possível que o professor se comunicasse com eles.
Lindley estava intrigado com o fato de terem chegado ali, naquela realidade - atravessando tempo e espaço - em uma nave. Como fora possível ...? Dylan explicou que tiveram uma pequena ajuda e apenas acrescentou: "Trance".
O Professor arregalou os olhos, e olhou para Bruiser. Dylan explicou que a "sua" Trance não era a mesma que lhes causara ... problemas. Mas que eram grandes amigos e ele confiaria sua vida a ela. Bruiser ainda achava que ele era muito temerário em agir assim ... devia tomar muito cuidado, pois ele também confiara na sua e ela o traíra. Ela ia se virar contra ele, algum dia.
Dylan suspirou. Sabia que nunca aconteceria aquilo. Não com a "sua" Trance! Ele quis saber detalhes daquela história tão mal-contada, e Lindley se retirou respeitosamente, acompanhado por Rommie, deixando-os a sós. Bruiser então contou ...
Continua ...
Com os ânimos já mais sossegados, Dylan pediu a Bruiser que mostrasse todos os registros que tinha sobre suas incursões de reconhecimento. Bruiser fez uma careta. Ele comentou que fora algo macabro ... estivera num dos locais atacados, mas passou toda a viagem de volta tentando controlar seu estômago e o mesmo aconteceu com toda a equipe. Ele inseriu um cartão acrílico e ativou a tela.
As imagens eram grotescas. Havia corpos espalhados por toda parte, aos pedaços, e toda a vegetação rasteira estava banhada em sangue. Aquele vilarejo situava-se a apenas cinco milhas do campus da Universidade ... Diante das imagens impressionantes, Dylan e Rommie, embora fossem guerreiros experimentados, ficaram estarrecidos e desviaram o olhar. Dylan não queria ver novamente aquilo e pediu para desligar a tela. Perguntou quantos haviam sido mortos ali e Bruiser informou que foram pelo menos duas centenas. Ele lembrou-lhes as palavras de Duran, segundo o qual só havia uma coisa capaz de deter essas criaturas: manganês. Mas, quando Dylan perguntou se havia esse metal por ali, seu duplo respondeu que já soubera, através do professor Lindley, que não se tinha acesso a quantidades tão grandes quanto precisavam. Ele concluiu que ainda achava que deviam era jogar bombas de plasma naquela floresta e incinerar todos eles!
Dylan quis saber quantos Thargs ele tinha detectado, mas o outro não tinha idéia, porque aquelas criaturas malditas podiam ficar invisíveis, e nunca fora possível estimar seu número real. Afinal, como combater aquilo que não se podia sequer ver? Já haviam tentado de tudo: ultravioleta, luz negra, infravermelho ... e nada! E ele não gostou do que Dylan estava insinuando que alguém ali queria simplesmente usá-lo só porque ele tinha mais recursos. Mas Bruiser protestou, não era isso, apenas ... que não havia ainda encontrado a solução.
Dylan falou-lhe com voz calma que estava ali para ajudá-lo, e ia fazer isso ... o mesmo acontecendo com Rommie.
E quando Bruiser perguntou o que Saoirse estava então fazendo ali, o Capitão deu de ombros. Respondeu que ela era dona de suas próprias ações, mas viera também oferecer sua ajuda. E a voz dela se fez ouvir, como a confirmar.
Bruiser respirou fundo e, olhando para ela, disse que já era difícil para ele controlar seu temperamento e discutir com ela era a última coisa que ele queria naquele momento. Ao que ela resmungou, entredentes: "Até que passe outro rabo-de-saia na sua frente!"
Dylan olhou para ele ... tinha ouvido aquilo, e viu como seu duplo ficara perturbado. Ele suspirou, e perguntou se alguém poderia inteirá-lo do que podia esperar quando aterrissassem ...
Bruiser resolvera levá-los até o Professor Lindley, um cientista que, segundo ele, tinha inventado um dispositivo que poderia potencializar as habilidades mentais combinadas de ambos os Paradines, quando se conectassem.
Como Dylan ficasse meio sem entender, Bruiser disse que o professor era a pessoa certa para instruí-lo no assunto.
Quando o professor pôs os olhos em Dylan, ficou impressionado com a semelhança e Bruiser lhe pediu para que não o tratasse pelo nome, e sim pelo apelido, para distingui-lo do seu "gêmeo" ... afinal, aquela esdrúxula situação já o estava confundindo e Lindley poderia também se confundir.
Lindley então explicou o que tinha em mente. Ele planejava conectar as mentes de Dylan e Bruiser ao seu dispositivo e, com a interface, tudo o que eles viam poderia ser acompanhado por uma tela, assim como seria possível que o professor se comunicasse com eles.
Lindley estava intrigado com o fato de terem chegado ali, naquela realidade - atravessando tempo e espaço - em uma nave. Como fora possível ...? Dylan explicou que tiveram uma pequena ajuda e apenas acrescentou: "Trance".
O Professor arregalou os olhos, e olhou para Bruiser. Dylan explicou que a "sua" Trance não era a mesma que lhes causara ... problemas. Mas que eram grandes amigos e ele confiaria sua vida a ela. Bruiser ainda achava que ele era muito temerário em agir assim ... devia tomar muito cuidado, pois ele também confiara na sua e ela o traíra. Ela ia se virar contra ele, algum dia.
Dylan suspirou. Sabia que nunca aconteceria aquilo. Não com a "sua" Trance! Ele quis saber detalhes daquela história tão mal-contada, e Lindley se retirou respeitosamente, acompanhado por Rommie, deixando-os a sós. Bruiser então contou ...
Continua ...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Ele estava no chão, mortalmente ferido, depois de ter sido alvejado por ela, e ela ajoelhara-se ao lado dele. Ele já respirava com dificuldade, e tudo que ela fazia era olhar ... mesmo quando ele implorou a ela que o ajudasse. Ela, então, inclinara-se, e lhe dissera que sempre planejara fazer aquilo. Ela lhe perguntara se ele sabia que existiam outros Dylans, em diferentes realidades, e que o único propósito dela era destruir todos eles. Que eles fossem transformados em poeira espacial, e seu legado desaparecesse! E que ela cumpria a exigência da Nebulosa. Ela dissera também que eles tinham sido uma boa equipe, mas que naquele momento ela o rejeitava. Como tinha sido rejeitada ... e que ninguém fazia isso com ela e vivia. Então, sua visão escureceu.
Ele fechou os olhos. As lembranças eram tão vívidas! ...
Dylan ficou em silêncio por um momento. E quando Bruiser se levantou, ele se aproximou e pousou-lhe a mão no ombro. Com voz suave, agradeceu a ele por ter compartilhado consigo. E acrescentou que ele não tinha que pensar mais em ódio ou rejeição. Devia, quando tudo aquilo passasse, conversar com Trance.
Ao que Bruiser, com um movimento brusco, disse que não, sem chance! Ele tinha o olhar carreagdo de fúria. Mas logo se acalmou, e, repirando fundo, disse que ia pensar. E obrigou sua mente a retornar à tarefa que tinham em mãos.
Lindley entrou novamente na sala, e os dois voltaram a sentar-se. Ele disse que, após o jantar, iam por mãos à obra. E ia explicando que seu dispositivo VR ("Realidade Virtual") já estava pronto para ser acionado, e que com os poderes combinados de ambos, eles poderiam determinar de onde vinham os ataques, e isso lhes daria vantagem para montar suas defesas.
Aí, Dylan inclinou-se para a frente. Como assim.. "poderes"?
OP professor sorriu com simpatia, e disse que conhecia Bruiser há bastante tempo, e que ele dominava seus poderes de Paradine desde os oito anos de idade, o que fez o Capitão admirar-se. Era por isso que ele não parecia nem um pouco afetado quando teleportava! Esse procedimento ainda era muito penoso para Dylan, que se sentia completamente esgotado depois de cada "salto", a ponto de precisar de várias horas para se recuperar.
Lindley prosseguiu, detalhando o funcionamento de seu dispositivo, e que o mesmo era absolutamente seguro. O único porém era que precisava dos poderes combinados de dois Paradines para ser ativado, e Lindley soubera da existência de outro, além de Bruiser. Ou melhor, de que o alter-ego de Bruiser, obviamente também um Paradine, existia em outra realidade. E Bruiser se dipusera a procurar seu duplo e pedir-lhe ajuda, com o risco da própria vida.
Bruiser pediu licença por um momento, pois tinha um assunto a tratar antes da missão. Lindley observou até que a porta fechou-se atrás dele, e comentou com Dylan que aquele homem, não obstante as atitudes pouco ortodoxas, era honrado e de confiança.
Naquele mesmo dia, estavam todos no laboratório de Lindley, e o professor ficou impressionado quando Dylan lhe disse que Rommie era uma IA, e lhe contou quem a construíra. Aparentemente, ele também havia ouvido falar de um tal Harper ...
Em seguida, ele indicou a Dylan e Bruiser dois leitos, e assim que os dois se acomodaram, ligou a eles alguns eletrodos. Dylan parecia um pouco apreensivo, mas o velho disse para ele não se preocupar ... Bruiser o guiaria todo o tempo. Bastava confiar nele, e seguir suas instruções. Ele então acionou o dispositivo, ao mesmo tempo em que os dois Paradines se concentravam ...
... e quando Dylan abriu os olhos, lentamente, viu-se ... na Ponte de Comando da Andromeda!
A voz de Bruiser chegou até ele, calma e encorajadora, perguntando se ele estava bem. Ele na verdade estava ... só se sentia um pouco estranho, como se sua cabeça estivesse leve demais. Bruiser sorriu, e disse que aquilo era normal. E que, antes de cumprirem a tarefa, era preciso que Dylan praticasse um pouco. Vendo o quanto Dylan parecia surpreso com o ambiente ao redor, ele explicou que ele mesmo fizera aquilo, para que se sentisse mais confortável. Além disso, poderiam monitorara a atividade inimiga de uma das telas. E Bruiser estaria sempre em contato com o professor, que os estava monitorando lá no laboratório, auxiliado por Rommie. Se houvesse qualquer alteração em seus sinais vitais, eles os trariam de volta em segurança.
Continua ...
Ele fechou os olhos. As lembranças eram tão vívidas! ...
Dylan ficou em silêncio por um momento. E quando Bruiser se levantou, ele se aproximou e pousou-lhe a mão no ombro. Com voz suave, agradeceu a ele por ter compartilhado consigo. E acrescentou que ele não tinha que pensar mais em ódio ou rejeição. Devia, quando tudo aquilo passasse, conversar com Trance.
Ao que Bruiser, com um movimento brusco, disse que não, sem chance! Ele tinha o olhar carreagdo de fúria. Mas logo se acalmou, e, repirando fundo, disse que ia pensar. E obrigou sua mente a retornar à tarefa que tinham em mãos.
Lindley entrou novamente na sala, e os dois voltaram a sentar-se. Ele disse que, após o jantar, iam por mãos à obra. E ia explicando que seu dispositivo VR ("Realidade Virtual") já estava pronto para ser acionado, e que com os poderes combinados de ambos, eles poderiam determinar de onde vinham os ataques, e isso lhes daria vantagem para montar suas defesas.
Aí, Dylan inclinou-se para a frente. Como assim.. "poderes"?
OP professor sorriu com simpatia, e disse que conhecia Bruiser há bastante tempo, e que ele dominava seus poderes de Paradine desde os oito anos de idade, o que fez o Capitão admirar-se. Era por isso que ele não parecia nem um pouco afetado quando teleportava! Esse procedimento ainda era muito penoso para Dylan, que se sentia completamente esgotado depois de cada "salto", a ponto de precisar de várias horas para se recuperar.
Lindley prosseguiu, detalhando o funcionamento de seu dispositivo, e que o mesmo era absolutamente seguro. O único porém era que precisava dos poderes combinados de dois Paradines para ser ativado, e Lindley soubera da existência de outro, além de Bruiser. Ou melhor, de que o alter-ego de Bruiser, obviamente também um Paradine, existia em outra realidade. E Bruiser se dipusera a procurar seu duplo e pedir-lhe ajuda, com o risco da própria vida.
Bruiser pediu licença por um momento, pois tinha um assunto a tratar antes da missão. Lindley observou até que a porta fechou-se atrás dele, e comentou com Dylan que aquele homem, não obstante as atitudes pouco ortodoxas, era honrado e de confiança.
Naquele mesmo dia, estavam todos no laboratório de Lindley, e o professor ficou impressionado quando Dylan lhe disse que Rommie era uma IA, e lhe contou quem a construíra. Aparentemente, ele também havia ouvido falar de um tal Harper ...
Em seguida, ele indicou a Dylan e Bruiser dois leitos, e assim que os dois se acomodaram, ligou a eles alguns eletrodos. Dylan parecia um pouco apreensivo, mas o velho disse para ele não se preocupar ... Bruiser o guiaria todo o tempo. Bastava confiar nele, e seguir suas instruções. Ele então acionou o dispositivo, ao mesmo tempo em que os dois Paradines se concentravam ...
... e quando Dylan abriu os olhos, lentamente, viu-se ... na Ponte de Comando da Andromeda!
A voz de Bruiser chegou até ele, calma e encorajadora, perguntando se ele estava bem. Ele na verdade estava ... só se sentia um pouco estranho, como se sua cabeça estivesse leve demais. Bruiser sorriu, e disse que aquilo era normal. E que, antes de cumprirem a tarefa, era preciso que Dylan praticasse um pouco. Vendo o quanto Dylan parecia surpreso com o ambiente ao redor, ele explicou que ele mesmo fizera aquilo, para que se sentisse mais confortável. Além disso, poderiam monitorara a atividade inimiga de uma das telas. E Bruiser estaria sempre em contato com o professor, que os estava monitorando lá no laboratório, auxiliado por Rommie. Se houvesse qualquer alteração em seus sinais vitais, eles os trariam de volta em segurança.
Continua ...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Continuando ...
Começou então um període de aprendizado para Dylan, que ele nunca imaginara ... ele passou a tomar contato com os poderes de que nem tinha noção de ser capaz. Desde localizar insetos rasteiros na grama, a quilômetros de distância, até ouvir o som da mais leve brisa. Dylan estava impressionado ... afinal, Flavin nunca lhe contara os detalhes de como ser um Paradine. Só o que ele tinha que fazer. Bruiser riu-se disso. Bem, aquele velho sabido não era muito bom em detalhes, não é? ... E quando disse que gostaria de revê-lo, Dylan lhe explicou que ele estava morto ... fora um jovem sociopata excêntrico chamado Peter - leia-se Drago Museveni - e era uma longa história. Ambos então ficaram em silêncio por um momento, pensando no velho amigo.
Enquanto isso, no laboratório, Rommie informou que o ritmo cardíaco de Dylan se acelerara no início, mas voltara ao normal. Então a porta se abriu, e Saoirse entrou, perguntando como iam as coisas. Tudo ia muito bem e ela podia acompanhar tudo por uma tela. Admirou-se ao ver ali a Ponte de Comando da Andromeda, e Lindley explicou que aquilo fora obra de Bruiser, para que Dylan se sentisse mais à vontade.
Ela se aproximou de Bruiser e afastou gentilmente uma longa mecha de cabelo da testa dele. Ele tinha o rosto sereno, os longos cabelos caídos sobre o travesseiro. Ela suspirou, sua mente parecendo flutuar ... observou os dois homens que, segundo o professor, estavam numa espécie de transe auto-induzido e que aquele dispositivo permitia que os acompanhasse e até que se comunicasse com eles.
Tudo estava indo bem e não demoraria muito para que eles concluíssem a tarefa e pudessem ser trazidos de volta. Saoirse colocou-se ao lado de Dylan. Ela pegou-lhe a mão entre as suas, levou-a aos lábios, e beijou-a. "Por que eu me deixei apaixonar por você?" Ela pensou. "O que eu faço agora ...?" Ela soltou a mão dele, fixando o olhar no rosto atraente. Ela se sentia como num beco sem saída, mas, naquele momento, sabia exatamente o que fazer.
Dylan acordou como de um longo sono e fora a sensação de ligeira náusea, estava bem. Respirou fundo algumas vezes, e logo sentiu-se melhor. Bruiser estava ao seu lado e informou-lhe que a missão fora concluída com sucesso. Agora eles sabiam como traçar os planos de defesa, pois neutralizaram o elemento-surpresa do inimigo.
Lindley estava aliviado e satisfeito com o resultado e agradeceu a ambos pela inestimável ajuda. Dylan lembrou a ambos que tinha prometido a Duran que usaria de meios pacíficos ... apenas expulsá-los dali, não cometer genocídio. Ora essa! - Bruiser resmungou. Mas os genocidas eram eles!! Entretanto, respeitou o ponto de vista de Dylan. Principalmente por ter observado que certas "casualidades" acabavam de se manifestar e talvez não fosse necessário tomar medidas drásticas contra aquelas criaturas.
Dylan e Lindley olharam para ele. Como assim, "casualidades"?
Bruiser deu de ombros. Ele observara que os Thargs pareciam estar sofrendo de algum tipo de intoxicação alimetar, e ele tinha um palpite de que a carne humana não era, afinal, muito saudável para eles. Lindley arregalou os olhos. Então ... nem seria preciso usar quaisquer armas contra eles! Bastaria negociar o fornecimento de medicamentos específicos, com a completa retirada dos contingentes invasores.
E assim, o professor pôs mãos à obra, e foi providenciar os contatos. Dylan e Rommie seguiram-no, para ajudá-lo no que fosse preciso.
Bruiser e Saoirse se viram sozinhos, e ambos chegaram à conclusão de que era hora de conversar.
Ele repentinamente mostrou-se irado, e disse a ela que sabia que ela se deitara com Dylan. Ela retrucou que ele não tinha nada a ver com isso, pois ela pensara que ele estava morto ... e, no início, Dylan também pensara. Mas Bruiser disse que, ainda assim ela podia simplesmente ter dito "não". Ao que ela rebateu, contando-lhe o que passara ao se ver sozinha a bordo de uma Andromeda destruída e a ponto de explodir, e pouco tempo depois, se ver em "outra" Andromeda, e ao abrir os olhos, vê-lo na sua frente.
Bruiser, entretanto, estava mesmo furioso ... queria saber quanto tempo se passara até que ela fosse para a cama com ele ... minutos, ou horas? Ela se sentiu indignada, e respondeu com um sonoro tapa no rosto dele. Gritou que o detestava e ia esbofeteá-lo novamente, quando ele a segurou e disse que se arrependia de tê-la conhecido um dia. Ela se apaixonara pelo outro? Pois bem, ele estava fora!
Ele saiu, deixando-a sozinha, e ela o chamou ... mas em vez dele, foi Dylan quem atendeu, perguntando se estava bem. Ela disse que sim e, olhando-o bem fundo nos olhos, implorou para irem atrás dele. Quando ele perdia o controle daquela maneira, era capaz de qualquer coisa e ela temia que ele se ferisse. Ela explicou que ele era um pouco temperamental, mas que só o vira daquele jeito uma vez, há muito tempo. E que ele, ao se acalmar, havia se arrependido do que fizera ... Dylan a abraçou, acalmando-a, e disse que ia procurá-lo. E, chamando Rommie, foram atrás de Bruiser.
Continua ...
Começou então um període de aprendizado para Dylan, que ele nunca imaginara ... ele passou a tomar contato com os poderes de que nem tinha noção de ser capaz. Desde localizar insetos rasteiros na grama, a quilômetros de distância, até ouvir o som da mais leve brisa. Dylan estava impressionado ... afinal, Flavin nunca lhe contara os detalhes de como ser um Paradine. Só o que ele tinha que fazer. Bruiser riu-se disso. Bem, aquele velho sabido não era muito bom em detalhes, não é? ... E quando disse que gostaria de revê-lo, Dylan lhe explicou que ele estava morto ... fora um jovem sociopata excêntrico chamado Peter - leia-se Drago Museveni - e era uma longa história. Ambos então ficaram em silêncio por um momento, pensando no velho amigo.
Enquanto isso, no laboratório, Rommie informou que o ritmo cardíaco de Dylan se acelerara no início, mas voltara ao normal. Então a porta se abriu, e Saoirse entrou, perguntando como iam as coisas. Tudo ia muito bem e ela podia acompanhar tudo por uma tela. Admirou-se ao ver ali a Ponte de Comando da Andromeda, e Lindley explicou que aquilo fora obra de Bruiser, para que Dylan se sentisse mais à vontade.
Ela se aproximou de Bruiser e afastou gentilmente uma longa mecha de cabelo da testa dele. Ele tinha o rosto sereno, os longos cabelos caídos sobre o travesseiro. Ela suspirou, sua mente parecendo flutuar ... observou os dois homens que, segundo o professor, estavam numa espécie de transe auto-induzido e que aquele dispositivo permitia que os acompanhasse e até que se comunicasse com eles.
Tudo estava indo bem e não demoraria muito para que eles concluíssem a tarefa e pudessem ser trazidos de volta. Saoirse colocou-se ao lado de Dylan. Ela pegou-lhe a mão entre as suas, levou-a aos lábios, e beijou-a. "Por que eu me deixei apaixonar por você?" Ela pensou. "O que eu faço agora ...?" Ela soltou a mão dele, fixando o olhar no rosto atraente. Ela se sentia como num beco sem saída, mas, naquele momento, sabia exatamente o que fazer.
Dylan acordou como de um longo sono e fora a sensação de ligeira náusea, estava bem. Respirou fundo algumas vezes, e logo sentiu-se melhor. Bruiser estava ao seu lado e informou-lhe que a missão fora concluída com sucesso. Agora eles sabiam como traçar os planos de defesa, pois neutralizaram o elemento-surpresa do inimigo.
Lindley estava aliviado e satisfeito com o resultado e agradeceu a ambos pela inestimável ajuda. Dylan lembrou a ambos que tinha prometido a Duran que usaria de meios pacíficos ... apenas expulsá-los dali, não cometer genocídio. Ora essa! - Bruiser resmungou. Mas os genocidas eram eles!! Entretanto, respeitou o ponto de vista de Dylan. Principalmente por ter observado que certas "casualidades" acabavam de se manifestar e talvez não fosse necessário tomar medidas drásticas contra aquelas criaturas.
Dylan e Lindley olharam para ele. Como assim, "casualidades"?
Bruiser deu de ombros. Ele observara que os Thargs pareciam estar sofrendo de algum tipo de intoxicação alimetar, e ele tinha um palpite de que a carne humana não era, afinal, muito saudável para eles. Lindley arregalou os olhos. Então ... nem seria preciso usar quaisquer armas contra eles! Bastaria negociar o fornecimento de medicamentos específicos, com a completa retirada dos contingentes invasores.
E assim, o professor pôs mãos à obra, e foi providenciar os contatos. Dylan e Rommie seguiram-no, para ajudá-lo no que fosse preciso.
Bruiser e Saoirse se viram sozinhos, e ambos chegaram à conclusão de que era hora de conversar.
Ele repentinamente mostrou-se irado, e disse a ela que sabia que ela se deitara com Dylan. Ela retrucou que ele não tinha nada a ver com isso, pois ela pensara que ele estava morto ... e, no início, Dylan também pensara. Mas Bruiser disse que, ainda assim ela podia simplesmente ter dito "não". Ao que ela rebateu, contando-lhe o que passara ao se ver sozinha a bordo de uma Andromeda destruída e a ponto de explodir, e pouco tempo depois, se ver em "outra" Andromeda, e ao abrir os olhos, vê-lo na sua frente.
Bruiser, entretanto, estava mesmo furioso ... queria saber quanto tempo se passara até que ela fosse para a cama com ele ... minutos, ou horas? Ela se sentiu indignada, e respondeu com um sonoro tapa no rosto dele. Gritou que o detestava e ia esbofeteá-lo novamente, quando ele a segurou e disse que se arrependia de tê-la conhecido um dia. Ela se apaixonara pelo outro? Pois bem, ele estava fora!
Ele saiu, deixando-a sozinha, e ela o chamou ... mas em vez dele, foi Dylan quem atendeu, perguntando se estava bem. Ela disse que sim e, olhando-o bem fundo nos olhos, implorou para irem atrás dele. Quando ele perdia o controle daquela maneira, era capaz de qualquer coisa e ela temia que ele se ferisse. Ela explicou que ele era um pouco temperamental, mas que só o vira daquele jeito uma vez, há muito tempo. E que ele, ao se acalmar, havia se arrependido do que fizera ... Dylan a abraçou, acalmando-a, e disse que ia procurá-lo. E, chamando Rommie, foram atrás de Bruiser.
Continua ...
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Continuando ...
Ao sair do prédio principal da Universidade, ficaram sabendo que Bruiser pegara um veículo e fora em direção à floresta densa, e que estava fortemente armado. Aquilo não era nada bom ...
Bruiser internara-se na floresta, e procurava pelos Thargs. Ele deixou o veículo numa clareira e continuou a pé, de metralhadora em punho, desafiando o inimigo invisível - mas que ele sabia que estava lá - em altos brados. Ele sabia que estava caminhando ao encontro da morte, mas naquele momento isso pouco lhe importava. As palavras de Saoirse ainda ecoavam em sua mente e a adrenalina fazia seu sangue ferver. Ele ia caminhando lentamente, escrutinando os arredores, seguindo alguns rastros que encontrara, e que sabia serem daquilo que procurava.
De repente, ele ouviu um som estranho, como o rosnado de algum animal, misturado ao farfalhar dos ramos da vegetação ... e desafiou o inimigo a atacá-lo.
E foi exatamente isso que aconteceu ...
Alguma coisa grande o golpeou no nariz, derrubando-o. Ele caiu, sangrando muito, e tentou se levantar, erguendo a arma e apontando a esmo para seu atacante invisível, mas não foi rápido o suficiente para engatilhá-la. Novamente foi agarrado, erguido bem alto e jogado ao chão, e ele, batendo a cabeça em uma pedra, mergulhou na inconsciência.
Dylan e Rommie continuavam a busca. Dylan ficou intrigado por que Rommie não conseguia rastrear Bruiser, até que se lembrou que ele não tinha conexão alguma com ela, e por isso ela tinha que utilizar um rastreador portátil. Dylan estava preocupado ... esse sujeito podia ser bem difícil às vezes!
Até que Rommie parou e lhe fez sinal para segui-la devagar e com cautela. Ambos passaram a caminhar sem fazer o menor ruído ...
Dois enormes Thargs observavam o homem inconsciente a seus pés, e discutiam entre si, um deles querendo levar a presa para o jantar, e o outro argumentando que precisavam retornar ao acampamento, ou seriam punidos pelo líder. Ele apontou para o homem, e disse que de qualquer maneira, poderiam voltar para buscá-lo mais tarde. Então, ambos deixaram o local, desaparecendo no interior da mata fechada.
Rommie encontrara as marcas do pequeno veículo em que Bruiser deixara o campus, e logo o encontraram.
Bruiser estava caído em uma depressão no solo e eles tiveram que entrar nela para examiná-lo. Rommie verificou que ele não estava muito machucado, mas ficaria inconsciente por algumas horas. A avatar segurou-o e o carregou - tarefa fácil para ela - e voltaram pelo mesmo caminho que haviam vindo.
De volta ao laboratório de Lindley, Bruiser recebeu os primeiros socorros, enquanto Saoirse não saía do lado dele. O professor lhe assegurou que ele ficaria bem e disse que ela devia agradecer a Dylan e Rommie por o terem trazido de volta. Ela acenou, segurando a mão de Bruiser, e disse de si para si: "Um grande idiota ... mas um idiota amável!"
Naquele instante, com lágimas nos olhos, ela compreendeu que tomara a decisão certa.
Mais tarde, Lindley relatou como foram as negociações com os representantes dos Thargs. Ele ficara sabendo que a estranha doença que aparentemente os estava afetando era causada por um microroganismo que eles mesmos tinham trazido ... e que por alguma razão, havia se modificado nas condições ambientais do planeta e assumido uma forma mais agressiva, atacando seu próprio organismo. Esse microorganismo parecia ser inofensivo para as formas de vida nativas, pois atacava somente os Thargs.
Dylan e Rommie ficaram surpresos. E Dylan aliviado, pois não precisara usar nenhum tipo de arma para combater a invasão. Ele pediu ao professor para continuar pesquisando, e informá-lo de suas descobertas, que poderiam ser úteis no futuro. Lindley lembrou-o que aquela era outra realidade, e como ele faria contato ...? Ao que Dylan, com uma piscadela, disse que sempre podia enviar Bruiser ...
Continuando ...
Ao sair do prédio principal da Universidade, ficaram sabendo que Bruiser pegara um veículo e fora em direção à floresta densa, e que estava fortemente armado. Aquilo não era nada bom ...
Bruiser internara-se na floresta, e procurava pelos Thargs. Ele deixou o veículo numa clareira e continuou a pé, de metralhadora em punho, desafiando o inimigo invisível - mas que ele sabia que estava lá - em altos brados. Ele sabia que estava caminhando ao encontro da morte, mas naquele momento isso pouco lhe importava. As palavras de Saoirse ainda ecoavam em sua mente e a adrenalina fazia seu sangue ferver. Ele ia caminhando lentamente, escrutinando os arredores, seguindo alguns rastros que encontrara, e que sabia serem daquilo que procurava.
De repente, ele ouviu um som estranho, como o rosnado de algum animal, misturado ao farfalhar dos ramos da vegetação ... e desafiou o inimigo a atacá-lo.
E foi exatamente isso que aconteceu ...
Alguma coisa grande o golpeou no nariz, derrubando-o. Ele caiu, sangrando muito, e tentou se levantar, erguendo a arma e apontando a esmo para seu atacante invisível, mas não foi rápido o suficiente para engatilhá-la. Novamente foi agarrado, erguido bem alto e jogado ao chão, e ele, batendo a cabeça em uma pedra, mergulhou na inconsciência.
Dylan e Rommie continuavam a busca. Dylan ficou intrigado por que Rommie não conseguia rastrear Bruiser, até que se lembrou que ele não tinha conexão alguma com ela, e por isso ela tinha que utilizar um rastreador portátil. Dylan estava preocupado ... esse sujeito podia ser bem difícil às vezes!
Até que Rommie parou e lhe fez sinal para segui-la devagar e com cautela. Ambos passaram a caminhar sem fazer o menor ruído ...
Dois enormes Thargs observavam o homem inconsciente a seus pés, e discutiam entre si, um deles querendo levar a presa para o jantar, e o outro argumentando que precisavam retornar ao acampamento, ou seriam punidos pelo líder. Ele apontou para o homem, e disse que de qualquer maneira, poderiam voltar para buscá-lo mais tarde. Então, ambos deixaram o local, desaparecendo no interior da mata fechada.
Rommie encontrara as marcas do pequeno veículo em que Bruiser deixara o campus, e logo o encontraram.
Bruiser estava caído em uma depressão no solo e eles tiveram que entrar nela para examiná-lo. Rommie verificou que ele não estava muito machucado, mas ficaria inconsciente por algumas horas. A avatar segurou-o e o carregou - tarefa fácil para ela - e voltaram pelo mesmo caminho que haviam vindo.
De volta ao laboratório de Lindley, Bruiser recebeu os primeiros socorros, enquanto Saoirse não saía do lado dele. O professor lhe assegurou que ele ficaria bem e disse que ela devia agradecer a Dylan e Rommie por o terem trazido de volta. Ela acenou, segurando a mão de Bruiser, e disse de si para si: "Um grande idiota ... mas um idiota amável!"
Naquele instante, com lágimas nos olhos, ela compreendeu que tomara a decisão certa.
Mais tarde, Lindley relatou como foram as negociações com os representantes dos Thargs. Ele ficara sabendo que a estranha doença que aparentemente os estava afetando era causada por um microroganismo que eles mesmos tinham trazido ... e que por alguma razão, havia se modificado nas condições ambientais do planeta e assumido uma forma mais agressiva, atacando seu próprio organismo. Esse microorganismo parecia ser inofensivo para as formas de vida nativas, pois atacava somente os Thargs.
Dylan e Rommie ficaram surpresos. E Dylan aliviado, pois não precisara usar nenhum tipo de arma para combater a invasão. Ele pediu ao professor para continuar pesquisando, e informá-lo de suas descobertas, que poderiam ser úteis no futuro. Lindley lembrou-o que aquela era outra realidade, e como ele faria contato ...? Ao que Dylan, com uma piscadela, disse que sempre podia enviar Bruiser ...
Continuando ...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Continuando ...
Dylan foi conversar com Bruiser. Queria saber como ele se sentia, e por que fizera aquela besteira toda. Bruiser lhe pediu desculpas, por ter perdido o controle, e Dylan lhe disse que todos tinham seus maus momentos. Bruiser então lhe disse por que se descontrolara ... fora por puro ciúme. Sentira ciúme dele com Saoirse, principalmente depois que soubera que haviam dormido juntos e ele tinha atirado isso na cara dela.
Dylan reconheceu que não fora uma atitude muito sábia ... e lhe perguntou o que ia fazer a respeito disso. Bruiser disse que ia seguir seu próprio caminho, pois tinha uma vida para consertar.
Foi quando Saoirse entrou. Ela queria conversar com Dylan ... em particular. Sentindo já uma pontada no estômago, Dylan a seguiu.
Saoirse não sabia como começar. Não era fácil para ela dizer aquilo, mas ... então Dylan falou por ela. Ela ia ficar com Bruiser, não ia? Ela olhou para ele. Ele disse que já sentia isso, pois percebera no momento em que vira como ela olhava para ele, mesmo quando pareciam estar brigando. Era óbvio que ela queria voltar para ele.
Por dentro, Dylan sentia-se como se estivesse em pedaços. Seu coração pulava no peito, suas entranhas se revolviam, enquanto seu cérebro tentava absorver o fato de que ela o estava rejeitando. Ela estava sendo rejeitado ... outra vez.
Saoirse estava dizendo que Bruiser sempre fora o único homem que ela realmente amou. Mesmo quando pensou que ele estivesse morto. Ele era uma parte dela que nem a morte poderia apagar.
Dylan então concluiu que ela não o amava, a despeito de dizer que sim. Saoirse disse que o amava, sim, mas de uma maneira diferente ... não como irmão, ou amigo ... mas como amante. Até encontrá-lo, ela conhecia apenas o "seu" Dylan. Ele era tudo para ela. E nunca imaginara que fosse vê-lo novamente. até que ele reapareceu. E então ela soube que era com ele que ela queria passar o resto da vida.
"E não eu ..." - suspirou ele, num fio de voz.
Ela fez que sim com a cabeça. "Não, não você". Dylan ainda perguntou se havia alguma chance de ela mudar de idéia, mas ela respondeu que não.
Dylan nada disse. Baixou a cabeça e ficou em silêncio por um momento. Então, virou-se para a porta. "Eu tenho uma nave para onde devo voltar."
Trance abriu os olhos, ao sentir que a pequena nave estava no hangar. Mas, nesse mesmo momento, soube também que alguma coisa não estava bem...e adivinhou o que era, ao ver que apenas Rommie retornara com Dylan. O olhar dele dizia tudo. Ela pediu a Rommie que fosse ter com os outros e relatasse como fora a missão. E ordenou à IA que acionase o modo privativo, ao ver que Dylan fora direto para os seus aposentos. Naquele momento, ele precisava ficar sozinho. Ela sentiu pena dele, mas sabia que teria que esperar até que ele estivesse pronto.
Quando a porta do seu apartamento se fechou, Dylan tirou a pesada jaqueta e deixou-a cair no chão. Ele olhou para o ambiente familiar, e vagarosamente foi para o quarto. Sentou-se na beira da cama, a cabeça baixa, e deixou que as lágrimas corressem livremente, seus ombros se sacudindo enquanto se entregava a um silencioso pranto, liberando toda a saudade, toda a dor ... a angústia em que se vira no momento em que Saoirse lhe disse que ia ficar.
Ele davia ter sabido disso ... semanas, meses atrás, quando notara que ela se afastava dele aos poucos, mas se recusara a sequer pensar em perdê-la. Para ser honesto consigo mesmo, ele devia ter sabido mesmo no momento em que Elysian entrara em contato com ele ... isso tinha sido o catalisador e agora, novamente, ele estava sozinho - sem amiga, sem amante, sem sua alma-gêmea - e seu coração tinha sido despedaçado uma vez mais. Quanto mais ele conseguiria aguentar? Quanto mais ele queria aguentar?
Piscando para afastar as lágrimas que lhe anuviavam a visão, ele retirou as botas e se encolheu na cama, numa posição semi-fetal, e abraçou seu travesseiro.
Dylan chorou suavemente, até que ficou exausto e nem notou quando Andromeda diminuiu as luzes sobre ele. Mas, antes de finalmente adormecer, ele estreitou fortemente o travesseiro.
"Eu nunca mais amarei novamente! ..."
Dylan foi conversar com Bruiser. Queria saber como ele se sentia, e por que fizera aquela besteira toda. Bruiser lhe pediu desculpas, por ter perdido o controle, e Dylan lhe disse que todos tinham seus maus momentos. Bruiser então lhe disse por que se descontrolara ... fora por puro ciúme. Sentira ciúme dele com Saoirse, principalmente depois que soubera que haviam dormido juntos e ele tinha atirado isso na cara dela.
Dylan reconheceu que não fora uma atitude muito sábia ... e lhe perguntou o que ia fazer a respeito disso. Bruiser disse que ia seguir seu próprio caminho, pois tinha uma vida para consertar.
Foi quando Saoirse entrou. Ela queria conversar com Dylan ... em particular. Sentindo já uma pontada no estômago, Dylan a seguiu.
Saoirse não sabia como começar. Não era fácil para ela dizer aquilo, mas ... então Dylan falou por ela. Ela ia ficar com Bruiser, não ia? Ela olhou para ele. Ele disse que já sentia isso, pois percebera no momento em que vira como ela olhava para ele, mesmo quando pareciam estar brigando. Era óbvio que ela queria voltar para ele.
Por dentro, Dylan sentia-se como se estivesse em pedaços. Seu coração pulava no peito, suas entranhas se revolviam, enquanto seu cérebro tentava absorver o fato de que ela o estava rejeitando. Ela estava sendo rejeitado ... outra vez.
Saoirse estava dizendo que Bruiser sempre fora o único homem que ela realmente amou. Mesmo quando pensou que ele estivesse morto. Ele era uma parte dela que nem a morte poderia apagar.
Dylan então concluiu que ela não o amava, a despeito de dizer que sim. Saoirse disse que o amava, sim, mas de uma maneira diferente ... não como irmão, ou amigo ... mas como amante. Até encontrá-lo, ela conhecia apenas o "seu" Dylan. Ele era tudo para ela. E nunca imaginara que fosse vê-lo novamente. até que ele reapareceu. E então ela soube que era com ele que ela queria passar o resto da vida.
"E não eu ..." - suspirou ele, num fio de voz.
Ela fez que sim com a cabeça. "Não, não você". Dylan ainda perguntou se havia alguma chance de ela mudar de idéia, mas ela respondeu que não.
Dylan nada disse. Baixou a cabeça e ficou em silêncio por um momento. Então, virou-se para a porta. "Eu tenho uma nave para onde devo voltar."
Trance abriu os olhos, ao sentir que a pequena nave estava no hangar. Mas, nesse mesmo momento, soube também que alguma coisa não estava bem...e adivinhou o que era, ao ver que apenas Rommie retornara com Dylan. O olhar dele dizia tudo. Ela pediu a Rommie que fosse ter com os outros e relatasse como fora a missão. E ordenou à IA que acionase o modo privativo, ao ver que Dylan fora direto para os seus aposentos. Naquele momento, ele precisava ficar sozinho. Ela sentiu pena dele, mas sabia que teria que esperar até que ele estivesse pronto.
Quando a porta do seu apartamento se fechou, Dylan tirou a pesada jaqueta e deixou-a cair no chão. Ele olhou para o ambiente familiar, e vagarosamente foi para o quarto. Sentou-se na beira da cama, a cabeça baixa, e deixou que as lágrimas corressem livremente, seus ombros se sacudindo enquanto se entregava a um silencioso pranto, liberando toda a saudade, toda a dor ... a angústia em que se vira no momento em que Saoirse lhe disse que ia ficar.
Ele davia ter sabido disso ... semanas, meses atrás, quando notara que ela se afastava dele aos poucos, mas se recusara a sequer pensar em perdê-la. Para ser honesto consigo mesmo, ele devia ter sabido mesmo no momento em que Elysian entrara em contato com ele ... isso tinha sido o catalisador e agora, novamente, ele estava sozinho - sem amiga, sem amante, sem sua alma-gêmea - e seu coração tinha sido despedaçado uma vez mais. Quanto mais ele conseguiria aguentar? Quanto mais ele queria aguentar?
Piscando para afastar as lágrimas que lhe anuviavam a visão, ele retirou as botas e se encolheu na cama, numa posição semi-fetal, e abraçou seu travesseiro.
Dylan chorou suavemente, até que ficou exausto e nem notou quando Andromeda diminuiu as luzes sobre ele. Mas, antes de finalmente adormecer, ele estreitou fortemente o travesseiro.
"Eu nunca mais amarei novamente! ..."
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
E essa agora ...!
Até eu chorei, gente!
Pobre Dylan, ele não merecia isso!
Mas ... se pensarmos bem, no final das contas, Saoirse era mais parecida com Bruiser ... tipo "farinha do mesmo saco", e provavelmente não merecia alguém como Dylan.
Interessante a personalidade de Dylan, não é? Ele prefere ele mesmo sofrer, do que deixar que outros sofram ... ele sabia o quanto a falta de Saoirse afetara a vida de seu duplo, e o quanto ela nunca se esquecera dele, mesmo quando estava consigo, e pensara que o outro morrera.
Ora! Então, por quê ela deixara que Dylan se apaixonasse por ela??
Quanto a Dylan ... bem, acho que ele só é possessivo mesmo, com Andromeda. Essa, ninguém tira dele!
Quando algum de seus amigos está passando por situações difíceis, ele sempre está lá, oferecendo apoio moral ... mas, se a coisa é com ele, ele tende a se isolar, e não quer falar com ninguém. Até mesmo Trance sabe disso, e o deixa sozinho, só se aproximando quando ele a chama.
Vai entender ...
O que mais posso dizer? ...
Só uma coisa ... eu gostaria de ser aquele travesseiro!
Até eu chorei, gente!
Pobre Dylan, ele não merecia isso!
Mas ... se pensarmos bem, no final das contas, Saoirse era mais parecida com Bruiser ... tipo "farinha do mesmo saco", e provavelmente não merecia alguém como Dylan.
Interessante a personalidade de Dylan, não é? Ele prefere ele mesmo sofrer, do que deixar que outros sofram ... ele sabia o quanto a falta de Saoirse afetara a vida de seu duplo, e o quanto ela nunca se esquecera dele, mesmo quando estava consigo, e pensara que o outro morrera.
Ora! Então, por quê ela deixara que Dylan se apaixonasse por ela??
Quanto a Dylan ... bem, acho que ele só é possessivo mesmo, com Andromeda. Essa, ninguém tira dele!
Quando algum de seus amigos está passando por situações difíceis, ele sempre está lá, oferecendo apoio moral ... mas, se a coisa é com ele, ele tende a se isolar, e não quer falar com ninguém. Até mesmo Trance sabe disso, e o deixa sozinho, só se aproximando quando ele a chama.
Vai entender ...
O que mais posso dizer? ...
Só uma coisa ... eu gostaria de ser aquele travesseiro!
Última edição por Myriam Castro em Qui Dez 04, 2008 5:50 pm, editado 1 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
É Myriam, eu gostaria de ser o lençol...
Mas acho que a gente deve compreender a ambos, Myriam. Saoirse não fez nada de propósito e o coração da gente faz umas confusões às vezes.
Bruiser não era o mais sensato ser da Terra, mas era também parte do Paradine, um homem bom.
E Dylan é meio que acostumado a amores impossíveis, né?
Mas acho que a gente deve compreender a ambos, Myriam. Saoirse não fez nada de propósito e o coração da gente faz umas confusões às vezes.
Bruiser não era o mais sensato ser da Terra, mas era também parte do Paradine, um homem bom.
E Dylan é meio que acostumado a amores impossíveis, né?
Última edição por mara em Sex Nov 28, 2008 2:59 pm, editado 1 vez(es)
mara- Número de Mensagens : 19302
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Uau!!! Que emocionante... ele sofre muito gente!!!
Acho que vou ter que criar uma personagem que vai fazê-lo amar de novo e ser muito feliz, ele é muito lindo merece alguém que o ame de verdade!
Concordo com a Myriam, Saoirse era mais o jeito de Bruiser, e quem sabe se essa relação não iria fazê-lo sofrer muito mais no futuro, hein?
Talvez algo especial o aguarde... quem sabe...
Acho que vou ter que criar uma personagem que vai fazê-lo amar de novo e ser muito feliz, ele é muito lindo merece alguém que o ame de verdade!
Concordo com a Myriam, Saoirse era mais o jeito de Bruiser, e quem sabe se essa relação não iria fazê-lo sofrer muito mais no futuro, hein?
Talvez algo especial o aguarde... quem sabe...
Manto Negro- Número de Mensagens : 2867
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
É como eu disse ... talvez haja outra Saoirse, na própria realidade de Dylan, vivendo em algum planeta remoto ... e também esperando que surja sua "outra metade".
Alguém com uma personalidade que complete Dylan.
Bem, Mara ... se ele parece inclinado a se envolver em "amores impossíveis", até nisso se parece um pouco com Beka. Afinal, o que ela andou procurando? Só "gente boa", e só levou a pior.
Mas ela é mais resistente nesse ponto do que Dylan, pois não parece sofrer tanto - ou consegue superar mais facilmente.
Parece que depois que perdeu Sarah, Dylan também perdeu a chance de ser parte do coração de alguém ...
Alguém com uma personalidade que complete Dylan.
Bem, Mara ... se ele parece inclinado a se envolver em "amores impossíveis", até nisso se parece um pouco com Beka. Afinal, o que ela andou procurando? Só "gente boa", e só levou a pior.
Mas ela é mais resistente nesse ponto do que Dylan, pois não parece sofrer tanto - ou consegue superar mais facilmente.
Parece que depois que perdeu Sarah, Dylan também perdeu a chance de ser parte do coração de alguém ...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Myriam, acho que Dylan é casado com Andrômeda/Rommie...:?:
mara- Número de Mensagens : 19302
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Ah, isso eu também acho ...
É só alguém falar em tirar Andromeda dele, e pronto! Compra uma briga daquelas!
Andromeda não é apenas uma nave de guerra ... ela tem para ele um significado muito especial, pois é seu único elo com o Universo que ele um dia conheceu, e que se perdeu naqueles 300 anos da "longa noite".
Ela também foi poupada de ser destruída como as outras de sua classe ... pois era seu destino acompanhar o Paradine, e se acabou descobrindo que era um dos elementos ativadores do Motor da Criação, junto com a "Estrela" (linda simbologia, pois as estrelas são o elemento-base do Universo) e ele próprio.
Em seu momento de angústia, ele disse que nunca mais amaria alguém ...
Mas ele na verdade ama, sim ... o amor que tem em seu coração vai muito além daquele que existe entre um homem e uma mulher. Atravessa o Tempo e o Espaço, envolvendo todo o Universo!
E ele tem quem o ama ... além da IA, seus amigos de tantas batalhas sempre estarão com ele, e mesmo que ele venha a encontrar algum dia sua "outra metade", ele nunca estará só.
É só alguém falar em tirar Andromeda dele, e pronto! Compra uma briga daquelas!
Andromeda não é apenas uma nave de guerra ... ela tem para ele um significado muito especial, pois é seu único elo com o Universo que ele um dia conheceu, e que se perdeu naqueles 300 anos da "longa noite".
Ela também foi poupada de ser destruída como as outras de sua classe ... pois era seu destino acompanhar o Paradine, e se acabou descobrindo que era um dos elementos ativadores do Motor da Criação, junto com a "Estrela" (linda simbologia, pois as estrelas são o elemento-base do Universo) e ele próprio.
Em seu momento de angústia, ele disse que nunca mais amaria alguém ...
Mas ele na verdade ama, sim ... o amor que tem em seu coração vai muito além daquele que existe entre um homem e uma mulher. Atravessa o Tempo e o Espaço, envolvendo todo o Universo!
E ele tem quem o ama ... além da IA, seus amigos de tantas batalhas sempre estarão com ele, e mesmo que ele venha a encontrar algum dia sua "outra metade", ele nunca estará só.
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
...e no final da 4a. temporada já saberemos que o Dylan do futuro tem uma vida diferente. Ele parece muito seguro e tranquilo, encorajando silenciosamente seu "eu" do presente a continuar.
mara- Número de Mensagens : 19302
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Sim, Myriam, ele não esta sozinho, ele tem muito amigos estimados que são capazes de tudo por Dylan... mas neste mundo querida, ninguém vive sem amor! E o amor ao qual ele se refere não é o que ele nutre por sua nave e amigos, mas sim algo mais profundo envolvente, assim como foi com Saoirse!!!
Resumindo: Ele precisa mesmo é de uma mulher que o ame da forma que ele merece ser amado!
Resumindo: Ele precisa mesmo é de uma mulher que o ame da forma que ele merece ser amado!
Manto Negro- Número de Mensagens : 2867
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
É, tem razão ... uma que verdadeiramente o mereça.
Ele é muito bom e puro, tem muito amor para dar ... eu fiquei com tanta peninha dele ...! :(
Ele é muito bom e puro, tem muito amor para dar ... eu fiquei com tanta peninha dele ...! :(
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Ah, esse episódio foi só sofrimento para o nosso lindo! Vê-lo sentado ombros caídos e sacudindo pelos soluços é de cortar o coração...
Manto Negro- Número de Mensagens : 2867
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Manto Negro escreveu:Sim,
Resumindo: Ele precisa mesmo é de uma mulher que o ame da forma que ele merece ser amado!
EU!!!!!:lol:
mara- Número de Mensagens : 19302
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Outro ponto intrigante, foi a estranha revelação que Bruiser fez a Dylan do que Trance estava supostamente planejando.
Sinistro, não é? ...
Eu acho difícil acreditar que a "nossa" Trance seria capaz de matar Dylan. Não depois de tudo que ela fez para que ele superasse todas as dificuldades que encontrou ao longo de sua jornada.
Acabar com todos?! Desde o "original", o "nosso", até cada um dos alternativos espalhados pelo Universo?
Mas, afinal, o que ela teria contra ele, que produziu tanto ódio? ...
Será que ela teria tentado aproximar-se dele com "segundas intenções", e ele não a quis? Ela disse que "ninguém fazia isso com ela, e vivia".
"Isso" ... o quê? :?: :?: :suspect:
Sinistro, não é? ...
Eu acho difícil acreditar que a "nossa" Trance seria capaz de matar Dylan. Não depois de tudo que ela fez para que ele superasse todas as dificuldades que encontrou ao longo de sua jornada.
Acabar com todos?! Desde o "original", o "nosso", até cada um dos alternativos espalhados pelo Universo?
Mas, afinal, o que ela teria contra ele, que produziu tanto ódio? ...
Será que ela teria tentado aproximar-se dele com "segundas intenções", e ele não a quis? Ela disse que "ninguém fazia isso com ela, e vivia".
"Isso" ... o quê? :?: :?: :suspect:
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Myriam, tem outras Trances por aí...:suspect:
mara- Número de Mensagens : 19302
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Sim, com certeza é outra.
Nós sabemos disso, e Dylan também sabia ... isso só não entrava na cabeça-dura de Bruiser, não é?
O que era de admirar, já que ele, como Paradine, deveria também compreender essa característica de Trance.
Ou vai ver, ele até entendia, mas não aceitava.
Por outro lado, sabemos que a "família" de Trance quase a impediu de continuar com Dylan, e ordenou que ela deixasse a Andromeda e o abandonasse à própria sorte. E ele provavelmente iria morrer, se ela não o encontrasse - lembrem-se de que Tyr mandara sequestrá-lo e torturá-lo para conseguir o Motor da Criação ...
Portanto, o que aquela fez com Bruiser, deve ter sido por causa desse "ciúme" que a família dela tinha dela.
Nós sabemos disso, e Dylan também sabia ... isso só não entrava na cabeça-dura de Bruiser, não é?
O que era de admirar, já que ele, como Paradine, deveria também compreender essa característica de Trance.
Ou vai ver, ele até entendia, mas não aceitava.
Por outro lado, sabemos que a "família" de Trance quase a impediu de continuar com Dylan, e ordenou que ela deixasse a Andromeda e o abandonasse à própria sorte. E ele provavelmente iria morrer, se ela não o encontrasse - lembrem-se de que Tyr mandara sequestrá-lo e torturá-lo para conseguir o Motor da Criação ...
Portanto, o que aquela fez com Bruiser, deve ter sido por causa desse "ciúme" que a família dela tinha dela.
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
...será que não foi Bruiser que deu em cima de Trance? Saoirse reclamou de que ele se deitava com outra mulheres... Dylan também percebeu que Bruiser sempre olhava para as mulheres...
Manto Negro- Número de Mensagens : 2867
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
mara escreveu:Manto Negro escreveu:Sim,
Resumindo: Ele precisa mesmo é de uma mulher que o ame da forma que ele merece ser amado!
EU!!!!!:lol:
Que a Carmen não te ouça, espertinha!!! :lol!:
Manto Negro- Número de Mensagens : 2867
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Manto Negro escreveu:...será que não foi Bruiser que deu em cima de Trance? Saoirse reclamou de que ele se deitava com outra mulheres... Dylan também percebeu que Bruiser sempre olhava para as mulheres...
Bem, pode até ser ...
Às vezes tenho a impressão de que ambos - Saoirse e Bruiser - são mesmo "farinha do mesmo saco".
Se ele tem essa de andar seguindo "rabos-de-saia" por aí, ela também não ficou atrás ... foi logo se entregando a Dylan ...
Bruiser tinha certa razão, quando atirou isso na cara dela. Ela podia ter simplesmente dito um "não", e tenho certeza de que Dylan a respeitaria. Cavalheiro e correto como é, entenderia o ponto de vista dela.
É como disse a Mara ... o coração tem razões que a própria razão desconhece ...
E enquanto isso, o coração de Dylan está em pedaços ...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
Mas entendo que foi muito difícil pra Saoirse resistir a Dylan...
Manto Negro- Número de Mensagens : 2867
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Re: T. Virtual VII-10 - When Fates Collide p.2
É ... é compreensível, sim.
Nem nós conseguimos resistir, ora! ...
Nem nós conseguimos resistir, ora! ...
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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