Temporada Virtual VI-22 - A NEW BEGINNING ... P.2

Myriam Castro Ter Jul 22, 2008 6:35 pm

Um Novo Começo? ... Parte 2

Texto original em inglês de Tashira.

"Um começo pode ser o sinal para um fim ... Ou do fim para o começo.
O que você escolher, é com você."

Veronana - Alta Sacerdotisa Vedran
CY 1076

A quietude foi perturbada quando um súbito movimento sob os lençóis trouxe o quarto à vida.
Saoirse exclamou, com uma voz deliciada, que tinha sido "bárbaro", e Dylan, em resposta, sorriu. Ela ainda brincou com ele, mandando-o ficar "comportado", enquanto enrolava-se num lençol e encaminhava-se para o chuveiro. Ele sorriu novamente, retrucando que tinha sido sério até demais, mas dali em diante ficaria "doido". Saoirse respondeu um "Quem disse que você não é ...?"
Dylan estava imensamente feliz. Era muito bom ter Saoirse de volta à Andromeda. Ele fechou os olhos, lembrando-se dos deliciosos eventos das últimas horas. Saoirse voltou para a cama, e sentou-se ao lado dele. Ela falou, com voz carregada de preocupação, que se ele ativasse o Motor da Criação, transformaria Andromeda no maior alvo móvel do Universo. Afinal, o Motor não era somente a máquina mais poderosa, mas, em mãos erradas, podia ser a arma mais destrutiva que a raça humana jamais conheceu.
Dylan não respondeu. Ela o beliscou de leve no braço, e ele pareceu despertar dos seus pensamentos. Disse a ela que não temia os riscos, mas, se tivesse outras opções, estaria aberto a sugestões.
O olhar de Saoirse pareceu ficar perdido ao longe. Olhando Dylan bem nos olhos, ela disse que acabara de encontrá-lo ... e não queria perdê-lo de novo. Acariciando-lhe o rosto, Dylan lhe respondeu que não ia a lugar nenhum. Abraçaram-se fortemente. E Dylan prometeu que não ia deixá-la. Nunca mais.

(continua abaixo)...

Myriam Castro Ter Jul 22, 2008 7:04 pm

Continuando ...

Mais tarde, Rommie encontrou Dylan, sozinho, no Deck de Observação. Ele parecia pensativo. Disse a ela que não sabia onde estavam as tais partes do Motor. Rommie ergueu uma sobrancelha, e passou a fazer uma recapitulação em voz alta. Bem, havia a parte obtida dos Shintaida, há 4 anos, guardada num compartimento de bombas Nova; a que ela retirara do fundo do oceano, em Upsilon, e ... e os outros?
Bem, tinha aquele misterioso cubo que Harper trouxera de Seefra, e que, sem saber o que era, usava como luminária. Dylan até achou graça da atitude do engenheiro - uma parte do artefato mais poderoso do Universo, usado como luminária ...?
Algum tempo depois, Andromeda chamou Dylan, anunciando que tinha uma pista sobre uma outra parte do Motor. Dylan, é claro, ficou todo ouvidos. A IA comentou que cometera um erro. Aí Dylan até arregalou os olhos, fingindo surpresa. A IA mais sofisticada e perfeita da Comunidade? Enganou-se? Como? ...
Andromeda percebeu o sarcasmo divertido, mas prosseguiu no raciocínio. Explicou que se tratava do objeto supostamente de Viranium que ele e Beka haviam trazido de Chelsea, e que se pensava não ter valor nenhum. Acontece que Beka tinha guardado o objeto como souvenir, a bordo da Maru. E ele era ...
Dylan levantou de um salto, e, sem olhar para trás, disse à IA que avisasse Beka - ele já estava a caminho ... e ainda gritou, por cima do ombro: "Bom trabalho!"
Enquanto isso, na Oficina, Brendan ajudava Harper a consertar alguns tubos de equipamentos de cozinha - como dispositivos para fazer café e outras pequenas coisas, que ele sempre tinha em sua lista de "coisas-para-fazer-quando-estava-ansioso-com-algo", e que pegava como simples distração. Brendan notou que o primo parecia pensativo, e Harper lhe disse que essa história do Motor da Criação e de criar um outro planeta lhe trazia "certas lembranças". Brendan adivinhou logo ... a Terra. Ele sabia o que Harper estava pensando: com certeza Dylan não tinha em mente trazer a Terra de volta ...
Dylan passou por Rhade e Saoirse, que carregavam um monte de objetos de metal e iam entrgara a Harper. Rhade explicou que Harper queria manter-se ocupado para não pensar muito na missão que tinham à frente. Dylan pediu a Saoirse que, assim que terminasse aquela tarefa, fosse pesquisar um bom local para o novo planeta.
Dylan entrou sorridente na Maru, e cumprimentou Beka. Com o mesmo bom humor, ela comentou que Saoirse finalmente o liberara - e piscou para ele.
Dylan explicou que também Saoirse já tinha uma tarefa em mãos. Bem, Beka queria ter certeza de que a Maru estivesse pronta quando fossem acionar o Motor da Criação. Dylan reconheceu que a missão era um pouco ... grandiosa, e Beka, dando de ombros, concordou que a posse de uma máquina que podia criar e destruir mundos, não era exatamente um passeio no parque ... o que fez Dylan comentar a razão que o levara ali.
Beka estava incrédula. Como, aquele pedaço de metal inútil?!
Dylan lhe explicou que, por causa do revestimento espesso, a análise de Andromeda ficara incompleta. Bem, ainda havia mais outra parte ... ela perguntou a Dylan onde estaria, e ele confessou qua não tinha idéia.
Horas depois, lá estava Dylan na Hidroponia, pensando naquilo que tinham pedido a ele, e pesando mentalmente as possíveis vantagens e desvantagens, bem como os riscos - para Andromeda, a tripulação ... seus amigos. A voz de Trance o sobressaltou.

(continua abaixo)...

Myriam Castro Ter Jul 22, 2008 8:25 pm

Continuando ...

Ela notou que ele estava preocupado . Ele então explicou o porquê.
Andromeda e todos a bordo estavam sendo transformados em alvos móveis ... já que todo o Universo Conhecido passaria a persegui-los, no desespero para por as mãos no Motor da Criação. Será que eles aguentariam mais essa?
Trance sentou-se ao lado dele, oferecendo seu apoio. Ela disse que, acontecesse o que acontecesse, todos estavam com ele... e o seguiriam sem hesitar.
E quando Dylan disse que faltava ainda uma parte - embora os Vedrans tivessem afirmado que ele tinha todas - , ela sorriu enigmaticamente, dizendo que estava mais perto do que ele imaginava.
E diante do olhar de espanto do Capitão, ela cavou um canteiro bem ao lado dele ... e retirou da terra um pedaço de metal estranhamente familiar. Ela então lembrou-lhe de HG, do Consenso das Partes. Aquele era o seu coração ... uma parte do Motor da Criação.
No dia seguinte, Dylan compareceu ao Alto Conselho, e comunicou sua decisão: eles o fariam. Tinham todas as 5 partes, e partiriam em breve.
Os líderes dos ex-escravos e os Vedrans ficaram profundamente agradecidos. Sabiam que, se alguém era capaz de realizar tal missão, esse alguém eram Dylan Hunt e sua valorosa equipe.
Mas Dylan logo se deparou com o próximo desafio: como usar o Motor? Aí, nem os Vedrans puderam responder a essa pergunta. O máximo que conseguiram dizer foi que o Motor somente funcionaria se as intenções dele, Dylan Hunt, fossem honradas e altruístas.
Era por isso que não havia um "manual de instruções".
"Nunca é fácil ...!"
De volta à Andromeda, bastaram uns poucos saltos em turbilhão, para que Beka os conduzisse às coordenadas que Saoirse havia sugerido.
Assim que chegaram, ela lhes fez um breve relatório do local: era um sistema solar remoto, de sol classe G, livre de Nietzscheans e perfeitamente capaz de suportar vida humana.
Dylan ficou muito satisfeito, assim como os outros, e todos elogiaram o trabalho de Saoirse. Dylan tinha uma expressão diferente no olhar, e quando Rommie se aproximou dele e lhe perguntou quem ia dar a notícia a Harper, ele respondeu que não seria necessário ... Harper descobriria por si mesmo.
Então, todos se voltaram novamente para a tela. E perceberam que estavam exatamente no local onde, fazia um ano, a Terra existira.
Dylan mandou reunir todos os seus oficiais no Deck de Obsevação, e, enquanto ele mesmo ia buscar a peça que Trance lhe entregara, Rommie e alguns robôs carregavam as outras partes e as depositavam no chão do amplo salão, de frente para a janela panorâmica.
Todos formavam um círculo em volta, e a atmosfera estava vibrante com a expectativa. Até Saoirse estava tensa, as mãos trêmulas. E Harper roía as unhas, nervoso, ao lado do primo Brendan. Ele depositou o pequeno cubo - ao qual, curiosamente, havia até nome - junto às outras partes, e Dylan fez o mesmo com a peça de metal que trazia consigo.
Houve uma pausa, até que Beka, não podendo conter-se mais, adiantou-se e chamou Trance e Dylan - os "três escolhidos", segundo a antiga lenda - para ajudá-la a montar o Motor da Criação.
E assim foi feito. As partes foram reunidas cuidadosamente, o artefato dos Shintaida como eixo central, e o globo trazido de Upsilon (a "Mão de Deus") bem no topo.
Quando terminaram, Dylan reparou que o conjunto todo tinha uma certa semelhança com uma lança de força estendida ... coincidência?
Todos aguardaram que algo acontecesse ... até que, com um ruidoso clangor, a estrutura caiu, e se desmantelou toda, espalhando as partes pelo chão. Ninguém entendeu o porquê.
Beka arriscou-se a dizer que talvez estivesse com defeito, e Brendan comentou que talvez nunca tivesse funcionado ... e ambos chegara à conclusão que tudo aquilo não passava mesmo de uma lenda.
Somente Trance permanecia calada.
Vendo que ela não dissera nada, Dylan chamou-a. Como se acordasse de um transe, ela disse que não estava quebrado, e que não era uma lenda. Era somente que eles - ela mesma, Beka e Dylan - não eram "os três". Ou melhor, um deles não era o complemento para fazer o Motor funcionar.
Beka continuava sem entender, e Dylan pediu a Trance que fosse menos misteriosa dessa vez.
Trance então explicou: Beka não era a terceira pessoa ... e sim Rommie!
Aí, Dylan entendeu tudo ... e Trance prosseguiu:
Eram os Protetores. Dylan era o Paradine (Protetor do Universo), ela mesma a avatar da estrela mais velha (Protetora do Paradine), e Rommie ...
Dylan completou: ... a avatar da mais poderosa nave de guerra construída pelos Vedrans, e capaz de suportar a fonte de energia do Motor ... e Protetora da Comunidade.
Enquanto os processadores de Rommie registravam e analisavam aquelas informações, Beka comentou que tudo fazia sentido agora.

(continua abaixo)...

Myriam Castro Ter Jul 22, 2008 8:50 pm

Continuando ...

Dylan então chamou as duas - Trance e Rommie - e os três recomeçaram a montar o Motor. Com a estrutura mais uma vez erguida, Dylan colocou as duas mãos no eixo, de um lado, e Trance fez o mesmo do outro. Então, Rommie aproximou-se e colocou sua mão em um determinado ponto ... e o seu toque produziu efeito imediato.
Um clarão cegante inundou todo o deck, e pareceu sair dali e iluminar o espaço ao redor.
Na verdade, Andromeda toda brilhava, com a intensidade de um sol. De repente, uma explosão sacudiu tudo, derrubando Dylan, Rommie, Trance e o próprio Motor, que ruiu com um estrondo, espalhando tudo novamente pelo chão.
Harper gritou, Rommie começou a falar, mas Dylan a fez calar-se e apontou para a janela.
Um milagre estava acontecendo lá fora - um novo mundo se formava. O Motor estava criando!
Todos estavam estarrecidos. Saoirse aproximou-se de Dylan e tocou-o gentilmente, perguntando-lhe que nome ele ia dar àquele novo planeta. Harper começou a dar palpites, mas Dylan disse que pretendia chamá-lo de Nova Terra. Harper olhou para Brendan, ambos emocionados, profundamente agradecidos a Dylan.
O novo planeta flutuava majestosamente diante deles. Alguns robôs vieram ajudar a recolher as partes do Motor para guardá-las em local seguro.
Então, subitamente, Dylan começou a tremer levemente, o que não passou despercebido a Rommie. Ele ergueu a mão direita, e viu que tremia ... segurou-a com a outra mão, enquanto uma lembrança terrível invadia sua consciência.
Rommie acercou-se dele, perguntou se estava bem, mas ele não conseguiu responder. O estranho tremor se intensificou, e ele mal pode balbuciar que não sabia ... até que viu, o horror estampado no rosto, que suas mãos estavam desaparecendo!
Ele perguntou, desorientado, o que estava acontecendo com ele, e Rommie, não menos abalada, não soube responder.
Dylan deixou-se cair de joelhos, o corpo todo tremendo incontrolavelmente, como se sofresse uma convulsão. Ele chamou Rommie. ...
Harper e Rhade tentaram segurá-lo, mas suas mãos o atravessaram, como se ele fosse um fatasma. Trance estava aterrorizada ... "Dylan!"
Dylan se contorcia, uma estranha dor atravessando seu corpo, e gritava para que alguém o ajudasse, e Rommie, desorientada, não sabia o que fazer. Sem poder fazer nada, todos viram com horror o seu Capitão desaparecer diante de seua olhos, os gritos desesperados de repente silenciados.
Então, Beka gritou por ele, e Harper por Andromeda.
A IA, visivelmente abalada, respondeu que estava procurando, mas Dylan não se encontrava em parte alguma. E não conseguia rastrear seu sinal. Era como se ele nunca tivesse existido.
Essas palavras rasgaram a alma de Saoirse, e ela desfaleceu, seu corpo caindo com um baque surdo no chão.
"Você prometeu ...!"

Myriam Castro Ter Jul 22, 2008 8:57 pm

Uau!
Emocionante, hein?
Deu para imaginar todas as cenas direitinho ...
Desde os momentos íntimos de Dylan e Saoirse, até Andromeda fulgurando como uma estrela, como quando atravessou a Rota das Eras, no final da IV Temporada - enquanto o milagre da criação de um novo mundo se concretizava diante dela.
Andromeda tinha o poder de destruir estrelas ... e agora, descobrimos que tinha também o poder de criar mundos!
Dá arrepios só de pensar!
E quanto a Dylan ...?

Com este, fechamos a VI Temporada Virtual.
Em breve estarei começando a VII Temporada, e devo dizer que estou curiosíssima para saber o que aconteceu com Dylan.
Sim, porque eu não acredito que ele se foi para sempre ... não, ele não!

Manto Negro Qua Jul 23, 2008 3:14 pm

Puxa!!! Foi muito real, era como se estivesse lá. Minha mente já começou a divagar: acho que de alguma forma ele se tornou parte do planeta. Será?

Myriam Castro Qua Jul 23, 2008 6:32 pm

Bem, Viviane ...
Dylan soube que era um Paradine (um Vedram evoluído), por várias revelações de Trance e de alguns membros de uma colônia chamada Arkology, ainda na IV Temporada.
Isso o deixou a princípio um pouco incrédulo e confuso, mas a sucessão de eventos que viveu a partir dali só confirmaram essa verdade.
Parece que a condição de Paradine lhe conferiu uma certa "paranormalidade", pois ele passou a ter estranhas visões, que se manifestavam em sua mente principalmente na forma de pesadelos que o perturbavam bastante - era como se ele passasse por algum tipo de "crise existencial", e chegava mesmo a sofrer fisicamente os efeitos desse processo.
Diferentemente do que acontecia, por exemplo, com Trance, que não só tinha as visões, mas também era capaz de buscá-las, e mesmo de selecioná-las de forma que os eventos se ajustassem no tempo e no espaço, sem que isso lhe provocasse sofrimento físico.
Mas, afinal, Trance era de uma natureza diferente, mesmo ...
Mas, nesse caso do Motor da Criação, eu acho que ele não se "transformou", não ... talvez tenha sido teleportado para algum outro lugar (eles chamavam a isso, na série, de "tesseract"), por ter de alguma forma entrado em contato com o imenso poder do Motor - pode ser que parte daquela energia tivesse atravessado seu corpo, quando tocou a estrutura.
Andromeda é ligada a ele pelo implante neural, e é capaz de rastreá-lo, mas ela não conseguiu localizá-lo em parte alguma ... se estivesse no planeta, ela saberia. E apesar de ter ficado desorientada - consequência de ter perdido o contato com ele - ela não "enlouqueceu", como acontecera, anos antes, com outra nave chamada Pax Magellanica, cujo capitão tinha morrido (I Temporada - Ep. 12 - The Mathematics of Tears).

Myriam Castro Qua Jul 23, 2008 8:25 pm

Esta é para a Mara ...
Reparou como o fenômeno que aconteceu com Dylan, no final deste episódio, tem certa semelhança com os eventos ocorridos no episódio V-17 (Totaled Recall)?
Será que têm mesmo ligação um com o outro? E temos que "pensar de trás para frente", de novo?

E esclarecendo para a Viviane:
O dito episódio, não sei se você chegou a ver ...
Dylan sofreu um acidente na câmara do Gerador de AP, onde uma explosão o feriu na mão direita, e uma grande quantidade de toxina mortal foi absorvida pelo seu organismo. E o seu estado era gravíssimo ... a toxina atingiu-lhe o coração, que começou a inchar, e Trance precisou abrir-lhe o peito para aliviar a pressão. Porém, esse procedimento teve que ser realizado sem anestesia, pois temia-se que mais química pudesse comprometer sua vida, e além disso era preciso que ele estivesse de certa forma consciente, porque se "apagasse", poderia não mais voltar ...
Acontece que Dylan "apagou" algumas vezes, e seu subconsciente entrava em contato com um misterioso indivíduo chamado Elysian, que lhe propunha um enigma para decifrar. Enquanto a mente de Dylan se ocupasse do tal enigma, ele teria condição de voltar, e caso contrário, morreria. Assim, Dylan ia e vinha, e sofria convulsões, que o faziam pensar que eram alucinações produzidas pela própria toxina. Quando conseguiu finalmente decifrar o enigma, sua consciência retornou, e a dor o fez acordar. Ele quase morreu.
Foi uma experiência traumática.
E agora, parece que há algo que liga esses eventos à sua mais recente experiência.
Que mistério! ...

Manto Negro Qui Jul 24, 2008 8:23 am

Sim muito mistério!!! Me lembro do episódio da Pax, e acho que se andromeda não pirou é por que Dylan deve estar perto. Ele sofre muito em Andromeda não? Imagino quanto deve ter sido difícil pra Kevin fazer esse personagem! Tem um episódio em que ele e a tripulação são capturados pelos magogues, acho que foi nesse que Harper contraiu os tais ovos de Magogues! Shocked

mara Qui Jul 24, 2008 9:17 am

Myriam, que maravilhoso!!!! Lindo episódio, as meninas que o criaram estão de parabéns e Deus te abençoe por ter feito a tradução e nos trazido esta viagem sensacional em português!
Que lindo estar na nave, vendo a Terra se refazer!
Que saudade de Andrômeda!
E quanto a Dylan...tchan-tchan-tchan-tchan!!!!!
Vamos aguardar o próximo episódio! Mas fique tranquila!
Muito grata, querida, adorei!

Myriam Castro Qui Jul 24, 2008 6:36 pm

Bem ...
Os acontecimentos com os Magogs se desenrolaram no final da I Temporada.
Naquela ocasião, vimos um exemplo bem claro do que acontece com a nave quando seu Capitão é atingido: a IA ficou completamente desorientada, e emitia sem cessar chamados de socorro para as estrelas, enquanto, na Ponte, Dylan, Beka e Trance se encontravam inconscientes, atingidos em cheio por um tiro do inimigo, que atravessou o casco e provocou uma descompressão explosiva.
A descarga foi tão forte, que causou em Dylan uma momentânea parada respiratória (no episódio seguinte, vemos Beka fazendo-lhe massagem e respiração boca-a-boca, para que ele voltasse).
Talvez ela (a IA) pensasse que ele estava morto ou morrendo, e quase entrou em colapso.
E quanto a Harper ... ele foi infestado com ovos Magogs, mas Rev Bem, um monge (Magog, por sinal, porém de boa índole), lhe forneceu um medicamento que ele deveria tomar sempre, para retardar o processo de desenvolvimento dos parasitas até que fosse descoberta uma maneira de remover as larvas.

Myriam Castro Ter Nov 09, 2010 6:10 pm

Ainda em relação ao funcionamento quase místico do Motor da Criação ...
É lindo a maneira como um evento tão grandioso é desencadeado - através do contato combinado de três elementos: O Paradine, a Nave e a Estrela.
Nós sabemos, por textos de Astronomia, que a matéria de que são compostas as estrelas é na verdade a base da formação de toda a vida ... é sua tremenda força gravitacional que atrai e aglutina as partículas de poeira cósmica, e sua radiação que ativa as moléculas dessa matéria, condensando-a e transformando-a até que seja formado um planeta. E novamente a luz e as radiações estelares desencadeiam uma reação que leva à formação de moléculas de aminoácidos, a base da formação do DNA.
A nave e o Paradine, tinham a função de equilibrar e proteger o planeta formado pela ação da estrela - daí o processo só ocorrer quando Dylan e Andromeda entravam também em contato com o Motor.

Volto a dizer ... quem bolou essa série incrível é de uma inteligência e uma criatividade impressionantes!

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