Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
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Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
O Diplomata de Sempre
Texto original em inglês de Amanda
"Não há nada de errado em cometer enganos, apenas não responda com desconfiança."
Renarde Bolan -
Filósofo Genite (CY 2314)
"Nós o pegamos. Ele está aqui e completamente despercebido que estamos quase sobre ele."
Almus sorriu, e jogou o flexi sobre a mesa. Uma mão alongada estendeu-se para o objeto e o pegou. Almus sentou-se. O outro perguntou-lhe onde estava "ele" e Almus respondeu que estaria no lugar onde tinham previsto. Era somente uma questão de tempo, até que o tivessem nas mãos.
Issak estava satisfeito. Ele disse que tinham muito tempo ... e sua vítima também teria tempo bastante para pensar no que lhe acontecera e talvez aprendesse a ser honesto desde o começo. ... mas, que uma coisa ficasse bem clara: ele não admitiria falhas. Almus engoliu em seco. Sabia muito bem o que isso significava e garantiu que não haveria qualquer erro.
Ele virou-se e suas lâminas ósseas brilharam quando ele ergueu o braço em sinal de despedida.
Finalmente! - Issak pensou. Poria um fim naquela intolerável situação. Ainda bem que ele tinha uma vasta rede de informações espalhada pelas Três Galáxias ... ele planejou tudo de forma a que, daquela vez, seu inimigo não escapasse.
Continua ........
Última edição por Myriam Castro em Dom Nov 16, 2008 12:27 pm, editado 2 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
Continuando ...
Harper e Dylan estavam consertando um painel de controle na Ponte e, enquanto manuseava os fios e cabos, o engenheiro, de repente tomado por curiosidade, perguntou ao Capitão como era seu outro "eu". Dylan respondeu que era quase como ... ele mesmo, apenas com uma experiência de vida diferente.
A voz de Beka soou, do outro lado do amplo recinto, que "parecia com alguém que eles conheciam bem". Ao que Dylan, lançando a ela aquele seu famoso olhar, agradeceu pela "ajuda". Harper continuou, comentando que não entendia o porquê de o outro tê-lo agredido, e Dylan, dando de ombros, disse que também ele não entendeu. Podia ser que fosse do tipo "atirar primeiro e fazer perguntas depois ..." E Beka arrematou: "Sujeito adorável!"
Dylan, ainda sorrindo, lhe disse: "Tente dizer isso quando o punho dele estiver em contato com seu queixo!", e pediu a Harper que se concentrasse na tarefa que tinham em mãos.
Mas Harper ainda não se dava por satisfeito, e continuou a provocar Dylan, querendo saber mais sobre o "outro". Dylan respondeu que seu duplo era uma cópia extata de si mesmo, exceto por usar roupas diferentes e ter os cabelos bem compridos. Era também um Paradine, e foi por isso que o Motor da Criação funcionou. Mas - ele concluiu - era também um homem que já não tinha mais nada, nem nave, nem tripulação e seu único objetivo era simplesmente sobreviver.
Beka disse que devia então ser um sujeito bem ... sinistro, por assim dizer e que ela não sabia como iria reagir se, da mesma forma, visse outra como ela. Ela encarou Dylan por um momento, até que ele percebeu e devolveu o olhar. Ela estreitou os olhos: Hum ... você com cabelos longos. Belo visual, bem ... Hercúleo!" Dylan resmungou um "Ora vamos! E eu pensei que era Sansão com essa história de cabelo comprido ..."
Todos riram.
Até que Dylan, uma vez terminada a tarefa, levantou-se e, entregando a ela um flexi, disse que ia para os seus aposentos e passou o comando para ela. E os dois o observaram sair em direção à porta. Antes de se retirar, Dylan disse que voltaria assim que terminasse de ler uns relatórios.
Beka e Harper se entreolharam e ela disse que Dylan parecia estar escondendo algo. Harper ficou mais curioso ainda, mas ela simplesmente deu de ombros, e, de brincadeira, deu um puxão nos cabelos arrepiados do engenheiro.
Enquanto isso, Dylan chamou Rhade, que saía de seu alojamento, e perguntou se ele queria conversar. O Nietzschean fez que sim com a cabeça, e Dylan convidou-o a caminhar com ele pelos corredores. Ao chegarem à porta de Dylan, o Capitão fez-lhe sinal para entrar, e então sentaram-se para conversar.
Dylan sentia que havia algo incomodando o jovem, e perguntou o que estava acontecendo. Rhade estreitou os olhos. Esse "sexto sentido" de Dylan ainda o intrigava. Bem, não era fácil esconder algo quando se convivia com um Paradine ...
Continua ...
Harper e Dylan estavam consertando um painel de controle na Ponte e, enquanto manuseava os fios e cabos, o engenheiro, de repente tomado por curiosidade, perguntou ao Capitão como era seu outro "eu". Dylan respondeu que era quase como ... ele mesmo, apenas com uma experiência de vida diferente.
A voz de Beka soou, do outro lado do amplo recinto, que "parecia com alguém que eles conheciam bem". Ao que Dylan, lançando a ela aquele seu famoso olhar, agradeceu pela "ajuda". Harper continuou, comentando que não entendia o porquê de o outro tê-lo agredido, e Dylan, dando de ombros, disse que também ele não entendeu. Podia ser que fosse do tipo "atirar primeiro e fazer perguntas depois ..." E Beka arrematou: "Sujeito adorável!"
Dylan, ainda sorrindo, lhe disse: "Tente dizer isso quando o punho dele estiver em contato com seu queixo!", e pediu a Harper que se concentrasse na tarefa que tinham em mãos.
Mas Harper ainda não se dava por satisfeito, e continuou a provocar Dylan, querendo saber mais sobre o "outro". Dylan respondeu que seu duplo era uma cópia extata de si mesmo, exceto por usar roupas diferentes e ter os cabelos bem compridos. Era também um Paradine, e foi por isso que o Motor da Criação funcionou. Mas - ele concluiu - era também um homem que já não tinha mais nada, nem nave, nem tripulação e seu único objetivo era simplesmente sobreviver.
Beka disse que devia então ser um sujeito bem ... sinistro, por assim dizer e que ela não sabia como iria reagir se, da mesma forma, visse outra como ela. Ela encarou Dylan por um momento, até que ele percebeu e devolveu o olhar. Ela estreitou os olhos: Hum ... você com cabelos longos. Belo visual, bem ... Hercúleo!" Dylan resmungou um "Ora vamos! E eu pensei que era Sansão com essa história de cabelo comprido ..."
Todos riram.
Até que Dylan, uma vez terminada a tarefa, levantou-se e, entregando a ela um flexi, disse que ia para os seus aposentos e passou o comando para ela. E os dois o observaram sair em direção à porta. Antes de se retirar, Dylan disse que voltaria assim que terminasse de ler uns relatórios.
Beka e Harper se entreolharam e ela disse que Dylan parecia estar escondendo algo. Harper ficou mais curioso ainda, mas ela simplesmente deu de ombros, e, de brincadeira, deu um puxão nos cabelos arrepiados do engenheiro.
Enquanto isso, Dylan chamou Rhade, que saía de seu alojamento, e perguntou se ele queria conversar. O Nietzschean fez que sim com a cabeça, e Dylan convidou-o a caminhar com ele pelos corredores. Ao chegarem à porta de Dylan, o Capitão fez-lhe sinal para entrar, e então sentaram-se para conversar.
Dylan sentia que havia algo incomodando o jovem, e perguntou o que estava acontecendo. Rhade estreitou os olhos. Esse "sexto sentido" de Dylan ainda o intrigava. Bem, não era fácil esconder algo quando se convivia com um Paradine ...
Continua ...
Última edição por Myriam Castro em Qui Nov 13, 2008 11:36 am, editado 1 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
Continuando ...
Rhade então contou que demorou em tocar no assunto, porque queria ter pelo menos 99% de certeza do que se tratava, e só soubera cerca de uma hora atrás. Ele relatou que havia recebido uma mensagem há cerca de dois dias, do Alfa do Clã Three Rivers. Dylan franziu o cenho. Mas como, se eles estavam extintos?! Tinham sido aniquilados, assim como os Atreus, os Al-Sharif, os Kodiak ...
Rhade suspirou. Ele também pensava assim, mas aparentemente algo acontecera, e havia um grupo remanescente. E o Alfa era um sujeito chamado Veren Ashov. Dylan chamou Andromeda, e pediu-lhe tudo o que tivesse nos arquivos sobre Veren Ashov e o Clã Three Rivers. Ele perguntou a Rhade se havia verificado a veracidade das informações. Afinal, podia bem ser uma armadilha. Rhade disse que pesquisara a fundo, e que tivera a confirmação. O sujeito o estava convidando para um encontro. O assunto, ele não dissera. Dylan sugeriu que ele levasse Beka, mas Rhade informou que Ashov não a reconhecera como a Matriarca, nem mesmo depois de receber uma amostra do DNA. Dylan, então, ofereceu-se para acompanhá-lo, mas novamente Rhade meneou a cabeça. Disse que Ashov dissera que ele, Dylan Hunt, era apenas um "Kludge" sem valor, e que portanto, não era bem-vindo.
Aquilo nem de longe ofendeu Dylan, mas o fez ficar duplamente desconfiado. de que poderia ser mesmo uma armadilha. Rhade estava mais curioso do que desconfiado. Mas também não gostou nem um pouco de saber que seu comandante estava sendo insultado daquela forma. E assegurou que ia fazer esse Ashov engolir as próprias palavras, quando o encontrasse.
Dylan achava que tudo aquilo era no mínimo estranho. Ele confiava em Rhade, sabia que o jovem era perfeitamente capaz de cuidar de si mesmo, mas não queria que um desconhecido qualquer ameaçasse um companheiro seu assim, a troco de nada. Ele pensou um pouco, e disse a Rhade que aguardasse sua decisão.
Rhade levantou-se e saiu resmungando para si mesmo alguma coisa a ver com diplomacia, e Dylan, atrás dele, disse que ouvira tudo, e que já sabia o que fazer ... e desejou o mesmo para ele. "Mas como é que ele faz isso ...?" - Rhade perguntou de si para si.
Ao contrário de Dylan, Beka não pensava que pudesse ser uma armadilha. Apenas, que se tratava de um grupo tão isolado e certamente tão primitivo devido a isso, que não representaria qualquer ameaça. Se não a reconheciam, bem, então era porque estavam isolados desde a Queda. E daí ...?
Harper, como sempre, começou a dar seus palpites, especulando sobre as "diferenças" que ocasionalmente aconteciam entre Beka e Rhade, e de como soubera que Dylan havia "puixado as orelhas" dela por causa disso.
Beka fez uma careta, e quando Harper ia revidar, de repente uma voz grave e cavernosa sussurrou-lhe ao ouvido que só esperava um bom motivo para trancá-lo em seus aposentos por um bom tempo. Harper virou-se e deu de cara com Dylan. Arregalou os olhos de susto, e Dylan, sorrindo daquela maneira tão conhecida de todos, de "calmaria antes da tempestade", acrescentou que Beka e ele não brigaram, apenas defenderam pontos de vista diferentes, e que estava tudo em ordem.
Com um sorrisinho amarelo, ele saiu de fininho, e voltou aos seus afazeres ...
Continua ...
Rhade então contou que demorou em tocar no assunto, porque queria ter pelo menos 99% de certeza do que se tratava, e só soubera cerca de uma hora atrás. Ele relatou que havia recebido uma mensagem há cerca de dois dias, do Alfa do Clã Three Rivers. Dylan franziu o cenho. Mas como, se eles estavam extintos?! Tinham sido aniquilados, assim como os Atreus, os Al-Sharif, os Kodiak ...
Rhade suspirou. Ele também pensava assim, mas aparentemente algo acontecera, e havia um grupo remanescente. E o Alfa era um sujeito chamado Veren Ashov. Dylan chamou Andromeda, e pediu-lhe tudo o que tivesse nos arquivos sobre Veren Ashov e o Clã Three Rivers. Ele perguntou a Rhade se havia verificado a veracidade das informações. Afinal, podia bem ser uma armadilha. Rhade disse que pesquisara a fundo, e que tivera a confirmação. O sujeito o estava convidando para um encontro. O assunto, ele não dissera. Dylan sugeriu que ele levasse Beka, mas Rhade informou que Ashov não a reconhecera como a Matriarca, nem mesmo depois de receber uma amostra do DNA. Dylan, então, ofereceu-se para acompanhá-lo, mas novamente Rhade meneou a cabeça. Disse que Ashov dissera que ele, Dylan Hunt, era apenas um "Kludge" sem valor, e que portanto, não era bem-vindo.
Aquilo nem de longe ofendeu Dylan, mas o fez ficar duplamente desconfiado. de que poderia ser mesmo uma armadilha. Rhade estava mais curioso do que desconfiado. Mas também não gostou nem um pouco de saber que seu comandante estava sendo insultado daquela forma. E assegurou que ia fazer esse Ashov engolir as próprias palavras, quando o encontrasse.
Dylan achava que tudo aquilo era no mínimo estranho. Ele confiava em Rhade, sabia que o jovem era perfeitamente capaz de cuidar de si mesmo, mas não queria que um desconhecido qualquer ameaçasse um companheiro seu assim, a troco de nada. Ele pensou um pouco, e disse a Rhade que aguardasse sua decisão.
Rhade levantou-se e saiu resmungando para si mesmo alguma coisa a ver com diplomacia, e Dylan, atrás dele, disse que ouvira tudo, e que já sabia o que fazer ... e desejou o mesmo para ele. "Mas como é que ele faz isso ...?" - Rhade perguntou de si para si.
Ao contrário de Dylan, Beka não pensava que pudesse ser uma armadilha. Apenas, que se tratava de um grupo tão isolado e certamente tão primitivo devido a isso, que não representaria qualquer ameaça. Se não a reconheciam, bem, então era porque estavam isolados desde a Queda. E daí ...?
Harper, como sempre, começou a dar seus palpites, especulando sobre as "diferenças" que ocasionalmente aconteciam entre Beka e Rhade, e de como soubera que Dylan havia "puixado as orelhas" dela por causa disso.
Beka fez uma careta, e quando Harper ia revidar, de repente uma voz grave e cavernosa sussurrou-lhe ao ouvido que só esperava um bom motivo para trancá-lo em seus aposentos por um bom tempo. Harper virou-se e deu de cara com Dylan. Arregalou os olhos de susto, e Dylan, sorrindo daquela maneira tão conhecida de todos, de "calmaria antes da tempestade", acrescentou que Beka e ele não brigaram, apenas defenderam pontos de vista diferentes, e que estava tudo em ordem.
Com um sorrisinho amarelo, ele saiu de fininho, e voltou aos seus afazeres ...
Continua ...
Última edição por Myriam Castro em Qui Nov 13, 2008 11:37 am, editado 1 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
Continuando ...
Rommie se aproximou de Dylan e disse que qualquer dia desses, se ele exagerasse, podia provocar em Harper um ataque cardíaco, ao que Dylan, com voz calma, replicou que duvidava. E fazia isso às vezes, só para manter o rapaz mais concentrado, e evitar que se metesse em encrencas.
Dylan, então, perguntou à IA o que tinha conseguido levantar acerca de Ashov e seu clã.
Andromeda relatou que tinha havido um pequeno grupo remanescente após a Queda, estabelecido num pequeno planeta perto de Sinti, e que Ashov se tornara seu líder após a morte do velho Patriarca, que não deixara outro descendente varão.
Sob sua liderança, o clã prosperara, e no espaço de apenas dois anos, tinha colonizado alguns territórios no quadrante e conseguira até mesmo rechaçar três tentativas de conquista por parte dos Drago-Kazov. Com isso, Ashov se tornara um líder respeitado pelo seu povo, e mesmo por Alfas de outros clãs, e que estava em negociação com o Conselho da Comunidade para ampliar os limites de seu território. Rhade perguntou se a Comunidade estava preocupada com ele, e a IA disse que não, só o viam como um novo membro do Conselho. Dylan e Rhade se entreolharam. Então, eles não eram tão "primitivos" assim ...
Dylan permitiu a Rhade que fosse ao encontro com o tal Ashov, e recomendou-lhe cautela. Ele estava a postos com Andromeda, se caso surgisse surgisse alguma emergência. Ele ainda achava que era uma armadilha, pois, por que ele se recusava a reconhecer Beka - que até os Drago-Kazov respeitavam - e porque tinha uma, digamos, reserva com ele, Dylan ...?
Ali tinha coisa ... e Dylan estava disposto a descobrir.
Quando o Slipfighter desapareceu num portal de turbilhão, Rommie se aproximou de Dylan, notando sua expressão de preocupação, e disse que Rhade era um soldado experimentado, e ia ficar bem. Dylan sorriu. Ele sempre se preocupava com qualquer um de seus tripulantes, quando se afastavam de Andromeda. Afinal, assim como assim como ela própria, ele tinha como um dos deveres proteger todos os que navegavam sob seu comando.
Rhade aterrissou sem incidentes, e, depois de se certificar que seu Slipfighter ficaria a salvo de olhos cobiçosos, pegou sua mochila e desceu da pequena nave. Olhou em volta, e não vendo ninguém, ajeitou a mochila e verificou se sua lança de força estava pronta para qualquer eventualidade. Com mais uma olhada pelos arredores, ele partiu pelas ruas escuras, sorrindo para si mesmo pelo excesso de cautela. O bip do comunicador soou, e ele viu Dylan na pequena tela. O Capitão disse para mantê-lo informado, e desejou-lhe boa sorte.
O Nietzschean continuou a caminhar, até chegar a uma taverna. Ele parou por um momento, escrutinando os arrefores.
Suas lâminas subitamente estalaram. Ele sentiu que estava sendo observado. Procurando agir naturalmente, ele prosseguiu, e entrou na taverna. O lugar até que era agradável, decorado com capricho porém sem ostentação. Parecia confortável. Ele foi até o bar, e uma jovem e simpática atendente o cumprimentou. Ele sorriu e pediu uma cerveja. Observando-a enquanto ela o servia, Rhade viu que era bonita, e logo seus adoráveis olhos azuis fitavam os dele. Ela disse que nunca o tinha visto por ali, e ele respondeu que era um viajante de passagem. Ela sorriu de forma insinuante, e sussurrou-lhe que largaria serviço dali a uma hora ... e ele, encarando-a, mas sem parecer grosseiro, replicou que ela não era o seu tipo. Ela se afastou, não parecendo ofendida, e foi recolher os copos das mesas.
Havia ali poucas pessoas. Apenas um jovem casal, e numa mesa bem no canto, dois homens jogando cartas. Rhade ficou a se perguntar se algum deles seria seu contato, que o levaria até Ashov. Ou se seu contato estava prestes a aparecer.
De repente os dois homens começaram a conversar baixinho, aparentemente falando de uma terceira pessoa. Rhade, com sua acurada audição Nietzschean, acompanhava atentamente a conversa, e começou a desconfiar que eles falavam da sua pessoa. Aquilo estava ficando cada vez mais interessante ...
Continua ...
Rommie se aproximou de Dylan e disse que qualquer dia desses, se ele exagerasse, podia provocar em Harper um ataque cardíaco, ao que Dylan, com voz calma, replicou que duvidava. E fazia isso às vezes, só para manter o rapaz mais concentrado, e evitar que se metesse em encrencas.
Dylan, então, perguntou à IA o que tinha conseguido levantar acerca de Ashov e seu clã.
Andromeda relatou que tinha havido um pequeno grupo remanescente após a Queda, estabelecido num pequeno planeta perto de Sinti, e que Ashov se tornara seu líder após a morte do velho Patriarca, que não deixara outro descendente varão.
Sob sua liderança, o clã prosperara, e no espaço de apenas dois anos, tinha colonizado alguns territórios no quadrante e conseguira até mesmo rechaçar três tentativas de conquista por parte dos Drago-Kazov. Com isso, Ashov se tornara um líder respeitado pelo seu povo, e mesmo por Alfas de outros clãs, e que estava em negociação com o Conselho da Comunidade para ampliar os limites de seu território. Rhade perguntou se a Comunidade estava preocupada com ele, e a IA disse que não, só o viam como um novo membro do Conselho. Dylan e Rhade se entreolharam. Então, eles não eram tão "primitivos" assim ...
Dylan permitiu a Rhade que fosse ao encontro com o tal Ashov, e recomendou-lhe cautela. Ele estava a postos com Andromeda, se caso surgisse surgisse alguma emergência. Ele ainda achava que era uma armadilha, pois, por que ele se recusava a reconhecer Beka - que até os Drago-Kazov respeitavam - e porque tinha uma, digamos, reserva com ele, Dylan ...?
Ali tinha coisa ... e Dylan estava disposto a descobrir.
Quando o Slipfighter desapareceu num portal de turbilhão, Rommie se aproximou de Dylan, notando sua expressão de preocupação, e disse que Rhade era um soldado experimentado, e ia ficar bem. Dylan sorriu. Ele sempre se preocupava com qualquer um de seus tripulantes, quando se afastavam de Andromeda. Afinal, assim como assim como ela própria, ele tinha como um dos deveres proteger todos os que navegavam sob seu comando.
Rhade aterrissou sem incidentes, e, depois de se certificar que seu Slipfighter ficaria a salvo de olhos cobiçosos, pegou sua mochila e desceu da pequena nave. Olhou em volta, e não vendo ninguém, ajeitou a mochila e verificou se sua lança de força estava pronta para qualquer eventualidade. Com mais uma olhada pelos arredores, ele partiu pelas ruas escuras, sorrindo para si mesmo pelo excesso de cautela. O bip do comunicador soou, e ele viu Dylan na pequena tela. O Capitão disse para mantê-lo informado, e desejou-lhe boa sorte.
O Nietzschean continuou a caminhar, até chegar a uma taverna. Ele parou por um momento, escrutinando os arrefores.
Suas lâminas subitamente estalaram. Ele sentiu que estava sendo observado. Procurando agir naturalmente, ele prosseguiu, e entrou na taverna. O lugar até que era agradável, decorado com capricho porém sem ostentação. Parecia confortável. Ele foi até o bar, e uma jovem e simpática atendente o cumprimentou. Ele sorriu e pediu uma cerveja. Observando-a enquanto ela o servia, Rhade viu que era bonita, e logo seus adoráveis olhos azuis fitavam os dele. Ela disse que nunca o tinha visto por ali, e ele respondeu que era um viajante de passagem. Ela sorriu de forma insinuante, e sussurrou-lhe que largaria serviço dali a uma hora ... e ele, encarando-a, mas sem parecer grosseiro, replicou que ela não era o seu tipo. Ela se afastou, não parecendo ofendida, e foi recolher os copos das mesas.
Havia ali poucas pessoas. Apenas um jovem casal, e numa mesa bem no canto, dois homens jogando cartas. Rhade ficou a se perguntar se algum deles seria seu contato, que o levaria até Ashov. Ou se seu contato estava prestes a aparecer.
De repente os dois homens começaram a conversar baixinho, aparentemente falando de uma terceira pessoa. Rhade, com sua acurada audição Nietzschean, acompanhava atentamente a conversa, e começou a desconfiar que eles falavam da sua pessoa. Aquilo estava ficando cada vez mais interessante ...
Continua ...
Última edição por Myriam Castro em Qui Nov 13, 2008 11:37 am, editado 1 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
Continuando ...
Então a jovem atendente voltou a aproximar-se dele, e perguntou-lhe se ele tinha mudado de idéia. Ele ia responder, mas ela se inclinou e só pronunciou uma palavra: Ashov. Rhade estreitou os olhos. Seria esse seu contato? Ela disse que ia levá-lo a ele, e apontou para os dois sujeitos mal-encarados na outra mesa.
Em seguida, ofereceu-lhe um jantar, acrescentando que a especialidade da casa era um prato à base de bolinhos de carne.
Então um dos homens - um indivíduo corpulento e cabeludo - aproximou-se de Rhade, que instintiva e discretamente levou a mão à coxa, perto da arma. Mas o sujeito apenas se inclinou para ele e disse em voz baixa para ter cuidado. Ele estava sendo observado desde que entrara ali. Rhade sorriu, procurando agir naturalmente, e agradeceu pelo aviso. O homem até o chamou pelo nome, e repetiu o aviso. Em seguida, saiu do estabelecimento e foi para as ruas. Rhade tentou segui-lo, mas ele tinha desaparecido na escuridão. Rhade voltou ao seu lugar, e bem na hora em que a jovem lhe trazia a refeição. Ele gostou do aroma, e ao provar, disse que estava realmente muito bom. E perguntou a ela o seu nome. Ela disse chamar-se Chloe. Não demorou muito para que ambos estivessem conversando como dois velhos amigos. Rhade lhe perguntou se ela conhecia os homens que estavam na outra mesa, e ela, sem dar muito na vista, disse que não podiam falar ali. Levou-o até um local mais reservado, e ele não não notou que Almus o seguia, com um sorriso maldoso nos cantos da boca.
Chloe explicou ao Nietzschean que a maioria das pessoas ali era honesta, decente e seguidora da lei, mas que havia uma facção criminosa, e talvez por isso Ashov queria vê-lo.
Depois do jantar, ela se dispôs a levá-lo até Ashov, e quando eles saíram, Almus pegou um comunicador e sinalizou para alguém do outro lado da linha.
Ele disse que só não queria que tocassem na garota ...
Enquanto isso, em outra parte da Estação, Orlund voltou a subir as escadas do hotel, abriu a porta do seu quarto e, atirando a mochila na cama, sentou-se e disse de si para si que devia ter prestado mais atenção antes de fechar o negócio.
Ele tinha ido até à estação na esperança de conseguir mais alguns itens de armamento para a segurança dos túneis das Câmaras Sagradas, em Tarn Vedra. Ele se lembrava de quando pela primeira vez encontrou Dylan Hunt ali, e de como logo se enchera de admiração por aquele lendário guerreiro. Dylan sempre seria seu herói, e ele se perguntou o que o Capitão faria, no seu lugar. Bem, certamente iria pesquisar mais, e verificar a idoneidade dos fornecedores. Aquele contratempo ia fzer com que se demorasse ali pelo menos uns quatro dias. O jeito era ir falar com o gerente ...
E mais tarde, quando viu a mercadoria e foi informado do preço, não ficou nada satisfeito. Acabou deixando o armazém sem ter fechado o negócio.
De volta ao hotel, ele já se preparava para se recolher, quando ouviu um grito. Alguém parecia estar em perigo!
Ele desceu as escadas, e a meio caminho teve que voltar para pegar sua lança de força. Quase atropelou o gerente na entrada do saguão, e perguntou-lhe se tinha ouvido algo. O homem disse que não, mas que certas ocorrências não eram incomuns por ali.
Mas Orlund não se deu por intimidado, e saiu para a rua. Mal tinha caminhado uns poucos passos, e novamente ouviu o grito. Parecia vir da sua esquerda, e ele correu naquela direção. Ao entrar por um certo beco, viu uma mulher encolhida a um canto, parecendo assustada. ele se aproximou dela, e com voz suave acalmou-a, até que ela relatou o que tinha acontecido. Estava caminhando com um amigo, quando foram atacados por um grupo de homens estranhos, que a agrediram e sequestraram seu amigo. Ela tremia como vara verde, pois tinha visto o amigo ser derrubado com três tiros no peito. Mas achava que não estava morto, do contrário, para que o levariam?
Orlund perguntou se ela conhecia os agressores, mas ela disse que não, e que não tinha idéia do porquê terem levado Rhade ...
Ao ouvir aquele nome, Orlund a interrompeu. Telemachus Rhade? Diante do olhar de estranheza dela, Orlund sorriu, e disse que conhecia Rhade de longa data, e que contaria essa história depoios. Naquele momento, precisavam descobrir para onde haviam levado o Nietzschean. Ela disse que um conhecido chefão do crime organizado local tinha uma mansão perto dali, e que podia ser que levassem o prisioneiro para esse lugar.
Continua ...
Então a jovem atendente voltou a aproximar-se dele, e perguntou-lhe se ele tinha mudado de idéia. Ele ia responder, mas ela se inclinou e só pronunciou uma palavra: Ashov. Rhade estreitou os olhos. Seria esse seu contato? Ela disse que ia levá-lo a ele, e apontou para os dois sujeitos mal-encarados na outra mesa.
Em seguida, ofereceu-lhe um jantar, acrescentando que a especialidade da casa era um prato à base de bolinhos de carne.
Então um dos homens - um indivíduo corpulento e cabeludo - aproximou-se de Rhade, que instintiva e discretamente levou a mão à coxa, perto da arma. Mas o sujeito apenas se inclinou para ele e disse em voz baixa para ter cuidado. Ele estava sendo observado desde que entrara ali. Rhade sorriu, procurando agir naturalmente, e agradeceu pelo aviso. O homem até o chamou pelo nome, e repetiu o aviso. Em seguida, saiu do estabelecimento e foi para as ruas. Rhade tentou segui-lo, mas ele tinha desaparecido na escuridão. Rhade voltou ao seu lugar, e bem na hora em que a jovem lhe trazia a refeição. Ele gostou do aroma, e ao provar, disse que estava realmente muito bom. E perguntou a ela o seu nome. Ela disse chamar-se Chloe. Não demorou muito para que ambos estivessem conversando como dois velhos amigos. Rhade lhe perguntou se ela conhecia os homens que estavam na outra mesa, e ela, sem dar muito na vista, disse que não podiam falar ali. Levou-o até um local mais reservado, e ele não não notou que Almus o seguia, com um sorriso maldoso nos cantos da boca.
Chloe explicou ao Nietzschean que a maioria das pessoas ali era honesta, decente e seguidora da lei, mas que havia uma facção criminosa, e talvez por isso Ashov queria vê-lo.
Depois do jantar, ela se dispôs a levá-lo até Ashov, e quando eles saíram, Almus pegou um comunicador e sinalizou para alguém do outro lado da linha.
Ele disse que só não queria que tocassem na garota ...
Enquanto isso, em outra parte da Estação, Orlund voltou a subir as escadas do hotel, abriu a porta do seu quarto e, atirando a mochila na cama, sentou-se e disse de si para si que devia ter prestado mais atenção antes de fechar o negócio.
Ele tinha ido até à estação na esperança de conseguir mais alguns itens de armamento para a segurança dos túneis das Câmaras Sagradas, em Tarn Vedra. Ele se lembrava de quando pela primeira vez encontrou Dylan Hunt ali, e de como logo se enchera de admiração por aquele lendário guerreiro. Dylan sempre seria seu herói, e ele se perguntou o que o Capitão faria, no seu lugar. Bem, certamente iria pesquisar mais, e verificar a idoneidade dos fornecedores. Aquele contratempo ia fzer com que se demorasse ali pelo menos uns quatro dias. O jeito era ir falar com o gerente ...
E mais tarde, quando viu a mercadoria e foi informado do preço, não ficou nada satisfeito. Acabou deixando o armazém sem ter fechado o negócio.
De volta ao hotel, ele já se preparava para se recolher, quando ouviu um grito. Alguém parecia estar em perigo!
Ele desceu as escadas, e a meio caminho teve que voltar para pegar sua lança de força. Quase atropelou o gerente na entrada do saguão, e perguntou-lhe se tinha ouvido algo. O homem disse que não, mas que certas ocorrências não eram incomuns por ali.
Mas Orlund não se deu por intimidado, e saiu para a rua. Mal tinha caminhado uns poucos passos, e novamente ouviu o grito. Parecia vir da sua esquerda, e ele correu naquela direção. Ao entrar por um certo beco, viu uma mulher encolhida a um canto, parecendo assustada. ele se aproximou dela, e com voz suave acalmou-a, até que ela relatou o que tinha acontecido. Estava caminhando com um amigo, quando foram atacados por um grupo de homens estranhos, que a agrediram e sequestraram seu amigo. Ela tremia como vara verde, pois tinha visto o amigo ser derrubado com três tiros no peito. Mas achava que não estava morto, do contrário, para que o levariam?
Orlund perguntou se ela conhecia os agressores, mas ela disse que não, e que não tinha idéia do porquê terem levado Rhade ...
Ao ouvir aquele nome, Orlund a interrompeu. Telemachus Rhade? Diante do olhar de estranheza dela, Orlund sorriu, e disse que conhecia Rhade de longa data, e que contaria essa história depoios. Naquele momento, precisavam descobrir para onde haviam levado o Nietzschean. Ela disse que um conhecido chefão do crime organizado local tinha uma mansão perto dali, e que podia ser que levassem o prisioneiro para esse lugar.
Continua ...
Última edição por Myriam Castro em Qui Nov 13, 2008 11:37 am, editado 1 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
Continuando ...
Enquanto isso, Issak, com uma expressão ao mesmo tempo surpresa e furiosa no rosto, perguntava quem era aquele homem, ao ver seus capangas jogarem o inconsciente Rhade no chão, bem diante dele. Almus respondeu que era Jerex ... ele o queria, e então o haviam capturado.
Mas Issak fez sinal a um outro homem, que lhe passou um flexi. Mostrou a Almus a foto do verdadeiro Jerex, e, examinando Rhade, ergueu-lhe um braço para mostrar as lâminas ósseas, que Jerex não tinha, pois não era Nietzschean. A foto do flexi era completamente diferente do homem que trouxeram. Haviam apanhado o homem errado!
Ele estava possesso ... expulsou Almus dali aos berros, exigindo que lhe trouxessem Jerex, nem que tivessem que revirar toda a Estação à procura dele!
Depois de contar rapidamente a história de como conhecera Rhade, Orlund disse a Chloe que precisavam tirar Rhade dali o mais rápido possível, antes que aqueles bandidos resolvessem matá-lo.
Ela o levou à mansão de Issak, uma verdadeira fortaleza, cercada de guardas e sistemas de segurança. Aquele resgate não ia ser muito fácil ...
Chloe teve então uma idéia. Ela disse que is distrair os guardas, enquanto Orlund passava por trás do extenso jardim e entrava na casa. Ele disse a ela para tomar cuidado, mas ela acabou mostrando que era uma garota muito esperta. Ela armou uma tremenda confusão na entrada do jardim, enquanto Orlund conseguia derrubar vários guardas com disparos certeiros de sua arma, e pode passar pelo portão sem ser notado.
Uma vez lá dentro, ele não demorou em encontrar Rhade. Estava caído a um canto, inerte, e quando Orlund se aproximou, de repente o Nietzschean deu um salto e o agarrou, encostando as lâminas em sua garganta. Até que reconheceu Orlund. Surpreso, perguntou o que fora fazer ali, e orlund disse que ia resgatá-lo. Rhade ficou admirado com a destreza do guardião, e não demorou muito para que ambos, depois de colocar dezenas de guardas fora de combate, saíssem rapidinho daquele lugar tão pouco amigável ...
Mais tarde, os três estavam sentados no bar, e Chloe servia outra cerveja, enquanto comentava que aquela confusão toda não passara de um engano de identidade. Ela não tinha a menor idéia de quem seria o tal de Jerex, e nem por que o haviam confundido com Rhade, já que o cara não era Nietzschean.
Bem, Rhade também não entendera nada ... especialmente considerando que recebera uma mensagem convidando-o para se encontrar com o tal de Ashov. Podia ser que alguém tivesse interceptado a mensagem e se fizera passar por Ashov, pensando que Rhade era Jerex ... ufa!
O comunicador de Rhade deu sinal. Era Dylan, perguntando como iam as coisas. Rhade disse que tivera uns contratempos, mas que estava prestes a entrar em contato com Ashov. Dylan lhe disse para tentar descobrir o máximo possível, e Rhade, com uma piscadela, respondeu que seus "contatos" não iam somente colocá-lo para falar com Ashov ... mas também Dylan e Beka. E a bordo da Andromeda!
Mesmo pela minúscula tela do comunicador, deu para ver os olhos de Dylan se arregalarem de surpresa. Ele sorriu, e disse a Rhade, que dessa vez, ele se superara ...
E ainda havia mais um pequeno detalhe: Orlund.
Orlund?! Dylan mal podia acreditar no que ouvia. Rhade então contou que o encontrara por puro acaso, mas que o guardião passara a ser um de seus contatos, e que aquela seria uma esplêndida oportunidade para levá-lo a um "tour" pela nave, que ele sempre sonhara em conhecer, mas nunca conseguira. Além disso, havia a adorável Chloe, que sabia preparar os melhores bolinhos de carne dos Mundos Conhecidos ...
Dylan o interrompeu. Mas que diabos tinham a ver bolinhos de carne com Ashov e Orlund?!
Ah ... aquela era uma longa história ...
Com um suspiro de resignação.mas também uma grande curiosidade, Dylan então disse que seriam todos bem-vindos a bordo.
No dia seguinte, Harper procurou Rhade para fazer-lhe uma pergunta curiosa: o que ele havia dito para Dylan. Franzindo o cenho, o Nietzschwan quis saber o porquê, e Harper respondeu, quase não podendo conter uma gargalhada, que Dylan passara por ele resmungando algo como "Bolinhos de carne, nunca mais!"
Enquanto isso, Issak, com uma expressão ao mesmo tempo surpresa e furiosa no rosto, perguntava quem era aquele homem, ao ver seus capangas jogarem o inconsciente Rhade no chão, bem diante dele. Almus respondeu que era Jerex ... ele o queria, e então o haviam capturado.
Mas Issak fez sinal a um outro homem, que lhe passou um flexi. Mostrou a Almus a foto do verdadeiro Jerex, e, examinando Rhade, ergueu-lhe um braço para mostrar as lâminas ósseas, que Jerex não tinha, pois não era Nietzschean. A foto do flexi era completamente diferente do homem que trouxeram. Haviam apanhado o homem errado!
Ele estava possesso ... expulsou Almus dali aos berros, exigindo que lhe trouxessem Jerex, nem que tivessem que revirar toda a Estação à procura dele!
Depois de contar rapidamente a história de como conhecera Rhade, Orlund disse a Chloe que precisavam tirar Rhade dali o mais rápido possível, antes que aqueles bandidos resolvessem matá-lo.
Ela o levou à mansão de Issak, uma verdadeira fortaleza, cercada de guardas e sistemas de segurança. Aquele resgate não ia ser muito fácil ...
Chloe teve então uma idéia. Ela disse que is distrair os guardas, enquanto Orlund passava por trás do extenso jardim e entrava na casa. Ele disse a ela para tomar cuidado, mas ela acabou mostrando que era uma garota muito esperta. Ela armou uma tremenda confusão na entrada do jardim, enquanto Orlund conseguia derrubar vários guardas com disparos certeiros de sua arma, e pode passar pelo portão sem ser notado.
Uma vez lá dentro, ele não demorou em encontrar Rhade. Estava caído a um canto, inerte, e quando Orlund se aproximou, de repente o Nietzschean deu um salto e o agarrou, encostando as lâminas em sua garganta. Até que reconheceu Orlund. Surpreso, perguntou o que fora fazer ali, e orlund disse que ia resgatá-lo. Rhade ficou admirado com a destreza do guardião, e não demorou muito para que ambos, depois de colocar dezenas de guardas fora de combate, saíssem rapidinho daquele lugar tão pouco amigável ...
Mais tarde, os três estavam sentados no bar, e Chloe servia outra cerveja, enquanto comentava que aquela confusão toda não passara de um engano de identidade. Ela não tinha a menor idéia de quem seria o tal de Jerex, e nem por que o haviam confundido com Rhade, já que o cara não era Nietzschean.
Bem, Rhade também não entendera nada ... especialmente considerando que recebera uma mensagem convidando-o para se encontrar com o tal de Ashov. Podia ser que alguém tivesse interceptado a mensagem e se fizera passar por Ashov, pensando que Rhade era Jerex ... ufa!
O comunicador de Rhade deu sinal. Era Dylan, perguntando como iam as coisas. Rhade disse que tivera uns contratempos, mas que estava prestes a entrar em contato com Ashov. Dylan lhe disse para tentar descobrir o máximo possível, e Rhade, com uma piscadela, respondeu que seus "contatos" não iam somente colocá-lo para falar com Ashov ... mas também Dylan e Beka. E a bordo da Andromeda!
Mesmo pela minúscula tela do comunicador, deu para ver os olhos de Dylan se arregalarem de surpresa. Ele sorriu, e disse a Rhade, que dessa vez, ele se superara ...
E ainda havia mais um pequeno detalhe: Orlund.
Orlund?! Dylan mal podia acreditar no que ouvia. Rhade então contou que o encontrara por puro acaso, mas que o guardião passara a ser um de seus contatos, e que aquela seria uma esplêndida oportunidade para levá-lo a um "tour" pela nave, que ele sempre sonhara em conhecer, mas nunca conseguira. Além disso, havia a adorável Chloe, que sabia preparar os melhores bolinhos de carne dos Mundos Conhecidos ...
Dylan o interrompeu. Mas que diabos tinham a ver bolinhos de carne com Ashov e Orlund?!
Ah ... aquela era uma longa história ...
Com um suspiro de resignação.mas também uma grande curiosidade, Dylan então disse que seriam todos bem-vindos a bordo.
No dia seguinte, Harper procurou Rhade para fazer-lhe uma pergunta curiosa: o que ele havia dito para Dylan. Franzindo o cenho, o Nietzschwan quis saber o porquê, e Harper respondeu, quase não podendo conter uma gargalhada, que Dylan passara por ele resmungando algo como "Bolinhos de carne, nunca mais!"
Última edição por Myriam Castro em Qui Nov 13, 2008 11:38 am, editado 1 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
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Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
Fiquei imaginando a cara de Dylan, quando Harper "pegava no pé" para ele contar tudo sobre o seu alter-ego ...
E quando Beka lhe fez aquele comentário sobre os cabelos compridos.
Deve ter sido interessante ...
O que me faz pensar também no seguinte: com certeza, por esses comentários dos companheiros, Dylan já lhes contou muita coisa ... até que ele ainda está vivo.
E Saoirse? Eles terão que guardar esse segredo a sete chaves também ... pra não deixar que ela perceba que existe algo no ar. Isso é que é confiar nos amigos, hein?
Mas aquela turma é extremamente fiel a ele ... se Saoirse vier a saber um dia, será por terceiros, por si própria, ou mesmo pelo próprio Dylan. Espero que isso não aconteça! ...
E quando Beka lhe fez aquele comentário sobre os cabelos compridos.
Deve ter sido interessante ...
O que me faz pensar também no seguinte: com certeza, por esses comentários dos companheiros, Dylan já lhes contou muita coisa ... até que ele ainda está vivo.
E Saoirse? Eles terão que guardar esse segredo a sete chaves também ... pra não deixar que ela perceba que existe algo no ar. Isso é que é confiar nos amigos, hein?
Mas aquela turma é extremamente fiel a ele ... se Saoirse vier a saber um dia, será por terceiros, por si própria, ou mesmo pelo próprio Dylan. Espero que isso não aconteça! ...
Última edição por Myriam Castro em Qui Nov 13, 2008 11:38 am, editado 1 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
Também achei engraçado o comentário sobre os cabelos compridos, uma homenagem a Kevin, que gracinha.
Gosto muito de Orlund. Em sua simplicidade ele é um amigo fiel.
Vamos ver o que vem por aí.
Valeu, Myriam, obrigada pelo belo trabalho.
Gosto muito de Orlund. Em sua simplicidade ele é um amigo fiel.
Vamos ver o que vem por aí.
Valeu, Myriam, obrigada pelo belo trabalho.
mara- Número de Mensagens : 19302
Location : São Paulo, Brasil
Data de inscrição : 02/11/2007
Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
É mesmo, é um bom amigo.
E Rhade, hein? ...
Ele está revelando ser muito bom no quesito "jogo-de-cintura", que Dylan, com modéstia, diz não ser muito "sua praia".
Eis aí mais uma prova da sabedoria de Dylan como líder e também como Paradine: soube muito bem montar sua seleta equipe.
E quem diria que aquele "bando de foras-da-lei", e mais um Nietzschean que abriu mão de uma promissora carreira no governo de sua pátria - Tarazed - para, como ele mesmo dizia, aprender com Dylan Hunt, se tornaria a equipe mais harmoniosa dos Mundos Conhecidos?
Sem contar que, além de corajoso e inteligente, Rhade tem um caráter irrepreensível ... exatamente o que Dylan definiria como "Pura Comunidade até ao nível do DNA".
E Rhade, hein? ...
Ele está revelando ser muito bom no quesito "jogo-de-cintura", que Dylan, com modéstia, diz não ser muito "sua praia".
Eis aí mais uma prova da sabedoria de Dylan como líder e também como Paradine: soube muito bem montar sua seleta equipe.
E quem diria que aquele "bando de foras-da-lei", e mais um Nietzschean que abriu mão de uma promissora carreira no governo de sua pátria - Tarazed - para, como ele mesmo dizia, aprender com Dylan Hunt, se tornaria a equipe mais harmoniosa dos Mundos Conhecidos?
Sem contar que, além de corajoso e inteligente, Rhade tem um caráter irrepreensível ... exatamente o que Dylan definiria como "Pura Comunidade até ao nível do DNA".
Última edição por Myriam Castro em Qui Nov 13, 2008 11:39 am, editado 1 vez(es)
Myriam Castro- Número de Mensagens : 4767
Idade : 64
Location : Minas Gerais - Brasil
Data de inscrição : 22/11/2007
Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
Myriam Castro escreveu:Fiquei imaginando a cara de Dylan, quando Harper "pegava no pé" para ele contar tudo sobre o seu alter-ego ...
E quando Beka lhe fez aquele comentário sobre os cabelos compridos.
Deve ter sido interessante ...
O que me faz pensar também no seguinte: com certeza, por esses comentários dos companheiros, Dylan já lhes contou muita coisa ... até que ele ainda está vivo.
E Saoirse? Eles terão que guardar esse segredo a sete chaves também ... pra não deixar que ela perceba que existe algo no ar. Isso é que é confiar nos amigos, hein?
Mas aquela turma é extremamente fiel a ele ... se Saoirse vier a saber um dia, será por terceiros, por si própria, ou mesmo pelo próprio Dylan. Espero que isso não aconteça! ...
Não sei não Myriam, numa conversa informal e descontraída alguém pode deixar escapar o segredo, aí a confusão está armada!
Manto Negro- Número de Mensagens : 2867
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Data de inscrição : 26/05/2008
Re: Temporada Virtual VII-05 - Ever The Diplomat
[quote="mara"]Também achei engraçado o comentário sobre os cabelos compridos, uma homenagem a Kevin, que gracinha.
E como foi colocado de maneira inteligente, e a resposta de Dylan também, adorei Myriam! Parabéns amiga! :cheers:
E como foi colocado de maneira inteligente, e a resposta de Dylan também, adorei Myriam! Parabéns amiga! :cheers:
Manto Negro- Número de Mensagens : 2867
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Location : Santa Tereza de Goiás- GO
Data de inscrição : 26/05/2008
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